Segundo ele, “a administração e a empresa – Cavo” não aceitam se reunir com o sindicato a fim de negociar 1% conforme aconteceu em Embu [das Artes], Cotia, ABC e outras cidades, por isso chegaram em 9,5 de aumento”, explicou. Donizeti ainda afirmou que os seus trabalhadores estão sendo “hostilizados durante a coleta (já que 70% deles estão trabalhando) e correm perigo”.
O presidente contou ao blog “A Notícia em Questão!” neste final de semana no Jardim Scândia “homens vieram armados encurralar e ameaçar os coletores para que o lixo fosse recolhido em suas casas. Eles queriam sequestrar o caminhão já carregado também. Felizmente nada aconteceu, porque a Polícia Militar chegou no momento, orientando que os trabalhadores voltassem para a garagem já que não tinham como fazer a proteção deles”, denuncia.
O cheiro dos sacos de lixos acumulados e empilhados toma conta de todas as ruas, inclusive as dos bairros nobres. Uma verdadeira carniça é sentida por onde se passa e para evitar que todo esse lixo transmita doenças e atraia muitos bichos moradores ateiam fogo. Eles também espalham sacos de lixo pelas ruas para chamar atenção para a coleta.
Relatam que não aguentam mais essa situação, culpam a administração municipal e prometem novos protestos. “Pagamos por ano taxa do lixo e não é feito nada para evitar esse caos que a cidade se tornou sem a coleta? Isso é um absurdo, a vontade que temos é contratar um caminhão para jogar na porta da Prefeitura”, afirmou Wellington Vieira, do bairro Freitas Júnior.
Assim como os moradores, os trabalhadores não aguentam mais a greve, segundo o próprio Donizeti. “Mas, eles tem dignidade e não vão aceitar 8,5% de aumento”, por fim pediu compreensão da população “precisamos lutar pelos nossos direitos para melhor atende-los”.
Em nota a CAVO reiterou, mais uma vez, que as negociações com os empregados de limpeza urbana vêm sendo conduzidas pelos sindicatos patronal (Selur) e dos trabalhadores (Femaco), descartando as negociações individuais entre empresas e sindicatos.
“O reajuste no ABC só chegou a 9,5% porque as prefeituras da região se comprometeram a repassar o 1% às empresas locais, situação que não se aplica aos demais municípios”, como Taboão da Serra.
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