30 de janeiro de 2014

Jovens improvisam pista de skate em calçada do Jardim São Paulo em Taboão

A prática de skate é mais adepta entre os jovens de 12 a 19 anos. Na cidade de Taboão da Serra não é diferente. Porém eles alegam não terem espaços adequados para andarem e em uma pista improvisada acabam se arriscando em plena calçada da empresa Blanver, localizada no jardim São Paulo. De acordo com os jovens, pessoas alcoolizadas jogam garrafas contra eles, especialmente durante os finais de semana e ainda há, o “encontro” com veículos, da empresa no final do expediente, já que a pista termina na porta do local.

Engana-se quem acha que somente jovens do bairro freqüentam a pista improvisada. Eles vêm até do Jardim Mirna, Laguna e Três Marias para andarem ali, como é o caso de Daniel Dias de 16 anos. “Não tem outro local e nem mais próximo. Então venho para cá mesmo”, disse. Todos os jovens são amigos e solidários uns aos outros. O clima amigável entre eles contagia e devido a isso o espaço já recebe mais de 60 skatistas entre os dias de semana e sábado e domingo, em especial nesse horário de Verão.

Os jovens propõem a construção de pistas em outros espaços e ainda, a colocação de obstáculos como corrimão, para a prática de skate de rua. De acordo com eles, poderia ser no espaço do retorno do Parque Pinheiros, próximo ao ponto que dá acesso a rodovia Régis Bittencourt.

Em frente a calçada que utilizam, a partir das 17h, uma praça abriga outros skatistas. Mas, eles explicam que além do local ser pequeno é de pista e não a modalidade de rua. “Ali (na praça) também é perigoso porque tem o parquinho do lado e dependendo da manobra pode atingir alguma criança. O certo seria quebrar a base da GCM que está há tempos desativada e só serve para usuários e vândalos e construir ali o parquinho. Deixaria esse espaço que está o parquinho livre, colocaria obstáculos e garantiria o espaço para a modalidade de rua. Melhor do que ficar no solo (calçada)”, disse Eduardo Souza, 16 anos.

Já houve uma reunião entre os jovens e os representantes da empresa para apresentar essa proposta de quebrar a base da GCM para fazer uma pista de skate no local da pracinha, que seria transferida para o espaço onde ficava a base da guarda. O objetivo deles é fazer as medidas corretas para a pista adequada e apresentar o projeto para a prefeitura, por meio da empresa Blanver.

Eles também chegavam a praticar skate próximo ao ginásio do Parque Pinheiros, porém no local o ferro está afundando para dentro do cimento e é perigoso se machucarem. “Quando é 20h já está tudo apagado, apesar da quadra e campo que tem ali, e é perigoso ficar depois desse horário”, comentou Gustavo Tavares de 17 anos.

O grupo de skatistas chegou até a fazer campeonato com direito a premiações. Na ocasião fizeram corrimão e mais de 60 pessoas compareceram, em sua maioria jovens.


Outro lado

O prefeito da cidade, Fernando Fernandes havia adiantado em coletiva à imprensa que Taboão deve receber ao menos duas pistas de skate. Segundo ele, os locais escolhidos são: o terreno ao lado do Ginásio de Esportes (próximo ao Shopping) e em uma área no Inocoop, entre as ruas Mario Latorre e Laurita Ortega Mari.




29 de janeiro de 2014

Calorão e suas maneiras de refrescar: como o ar condicionado, por exemplo

Com esse calorão de 34º C, tempo abafado e sem chuva, o jeito mesmo é se resfrescar, cada um da sua maneira. Quem pode ficar em uma sala fechada com ar condicionado, ou ventiladores, já consegue escapar de uma certa maneira desses últimos dias quentes. Agora, quem trabalha na rua, como motociclistas, por exemplo, e precisa se locomover até o trabalho com o transporte público, arruma outras opções, como sorvete, açaí e água bem gelada. O protetor é essencial. As crianças aproveitam mesmo é dentro da água, naquelas piscinas de plástico, montadas em casa.

Nesse verão, ter um ar condicionado dentro de casa se tornou um artigo de luxo para muitos moradores. Para quem tem condições, vale muito a pena, afirmam. Antes da instalação há um planejamento e visita do técnico nas residências. Na tarde desta quarta, mais um aparelho foi colocado. “A instalação não é demorada. Faz um pouco de sujeira, porque precisa furar a parede. Mas depois o investimento e os poucos transtornos acabam compensando. Pelo menos não ficamos mais reféns do calor”, afirmou o morador de Itapecerica da Serra, Osvaldo Rodrigues.

Nas lojas, é possível encontrar os aparelhos de ar condicionado, a partir de R$ 900. Os ventiladores estão um pouco mais barato na faixa de R$ 160,00. O que também está mais caro é a água. Nos supermercados copos ou garrafas custam em média R$ 2,00. Já os frascos grandes (garrafas) por volta de R$ 10,00. Assim como o ar condicionado, a água também é considerada um “artigo de luxo”. Muitos bairros estão sem uma gota na torneira e a Sabesp afirma por meio de nota (veja aqui) que é essencial economizar água, uma vez que com o calor e sem chuvas, o nível das represas na Cantareira é o pior em dez anos, ou seja,  abaixo da média. 

Mesmo com todo o calorão, o jeito mesmo é economizar. Nem pensar em tomar mais de cinco banhos por dia, ficar horas embaixo da água fria ou tomar banhos de mangueira. Entre as principais dicas diárias para evitar o desperdício estão: tomar banhos rápidos e fechar a torneira ao ensaboar; lavar a louça de uma vez e fechar a torneira ao ensaboar; não lavar a calçada e o quintal, mas sim usar a vassoura; ao lavar o carro, usar um balde; acumular roupas para lavar na máquina de uma só vez e, por fim deixar a torneira fechada ao escovar os dentes e fazer a barba.

Sabendo economizar: água não vai faltar, pelo menos é o que afirma a Companhia de Saneamento Básico (Sabesp). Nesta quinta-feira, prepare-se para mais um dia de sol e calor intenso. A mínima será de 20º e máxima de 34º. Somente 5% de chance de chuva.


Conte para o blog A Notícia em Questão: sua maneira de se refrescar e se de fato tem a consciência da importância de economizar. 




28 de janeiro de 2014

Economize água; nível de represas na Cantareira é o pior em 10 anos, aponta Sabesp

Por causa da falta de chuva recorde em 84 anos e calor acima da média os níveis das represas em São Paulo estão abaixo da média. O Sistema Cantareira, formado por quatro represas e responsável por abastecer parte do município de Taboão da Serra está com 23% de sua capacidade, nesta terça-feira (28). Na mesma data de 2011, o nível era de 94,3%; em 2012 era de 74,8% e em 2013, 52,3%. A situação é a pior dos últimos 10 anos, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

A situação é considerada crítica pela companhia, uma vez que só vem piorando desde dezembro do ano passado, quando choveu só 83 milímetros - segundo Instituto Nacional de Meteorologia. De acordo com a Sabesp, o mês passado foi o que registrou menor índice de chuvas nos últimos 84 anos.

A companhia afirma que é essencial que moradores evitem o desperdício. Entre as principais dicas diárias para economizar estão: tomar banhos rápidos e fechar a torneira ao ensaboar; lavar a louça de uma vez e feche a torneira ao ensaboar; não lavar a calçada e o quintal, mas sim usar a vassoura; ao lavar o carro, usar um balde; acumular roupas para lavar na máquina de uma só vez e, por fim deixar a torneira fechada ao escovar os dentes e fazer a barba.

A falta de água é recorrente nas cidades da região. Bairros de Taboão ficaram sem o abastecimento de sábado a domingo de madrugada. Quase todo o final de semana na cidade, há manutenção. Em Itapecerica e Embu das Artes, o Parque Paraíso e Casa Branca, respectivamente, chegaram a ficar três dias consecutivos, sem o fornecimento. Já o Campo Limpo, está sem água há seis dias.

Com esse calor, realmente é muito difícil conviver sem a água. Quando ela chega nas torneiras, o uso em abundância é intenso, ainda mais nesta época do Verão. Há famílias que tomam de quatro a seis banhos por dia. Porém, esse desperdício parece mesmo é estar com os dias contados. Você já imaginou se esse tempo sem o abastecimento se estender ainda mais?

Em nota oficial a Sabesp informa as causas dessa situação preocupante:

- o ano de 2013 registrou apenas 1.090 milímetros de chuva nas quatro represas que formam o Sistema Cantareira. A média histórica anual é de 1.566 milímetros. Ou seja, não choveu nem 70% do esperado. Em 9 dos 12 meses a precipitação foi inferior ao que deveria;

- o mês de dezembro de 2013 foi especialmente ruim: teve 62 milímetros de chuva, quando a média histórica é de 226 milímetros. Foi o pior mês de dezembro desde que a medição começou a ser feita, há 84 anos;

- janeiro de 2014 segue o mesmo caminho; normalmente as chuvas chegam a 300 milímetros, mas o índice estava em 81 milímetros no dia 22;

- o período chuvoso, que enche as represas, vai de outubro a março; mas de outubro de 2013 para cá, a chuva tem ficado 50% abaixo do esperado, e as previsões de que os temporais chegariam não têm se confirmado;

- as temperaturas estão 5% acima da média histórica em janeiro, e como não chove (o que ajudaria a baixar a temperatura), o consumo de água acaba se mantendo em nível elevado o dia todo.

É o terceiro verão consecutivo com chuvas menores do que o esperado. O período chuvoso, que vai de outubro a março, serve para alimentar as represas. Durante a estiagem (de abril a setembro), a água estocada no verão é utilizada para abastecer a população. É como se fosse uma caixa-d’água residencial, só que em proporções enormes: as quatro represas do Sistema Cantareira podem armazenar quase 1 trilhão de litros de água.

Outro fator importante é que não adianta chover forte na cidade de São Paulo, pois não há como represar essa água para aproveitá-la depois para abastecimento. É como deixar a torneira aberta sem uma vasilha embaixo: a água vai embora pelo ralo e não pode ser aproveitada. E não existe mais possibilidade de criar uma represa na capital, pois o espaço necessário é imenso. Seria como construir uma nova Guarapiranga em São Paulo.

Diante desse cenário crítico, é essencial que cada morador colabore. A Sabesp pede que a população evite o desperdício.




26 de janeiro de 2014

Solidariedade leva esperança para famílias atingidas por enchente em Taboão

A solidariedade transformou o último sábado (25) para algumas famílias dos bairros Jardim Clementino, Leme e Silvio Sampaio, em um dia alegre, de esperança e incentivo para recomeçarem novamente suas vidas, após perderem tudo, que conquistaram com anos de trabalho na tempestade da última quarta-feira (22) em Taboão da Serra. Relembre aqui, aqui e aqui.

O cenário de destruição e desolamento das famílias deu lugar a novos semblantes com sorrisos, agradecimentos e confiança de que a limpeza do córrego Pirajuçara, iniciada pela Prefeitura após a inundação, de fato irá evitar mais enchentes e tragédias como a que marcou a vida deles.

As famílias receberam cestas básicas, kits com guloseimas para as crianças, roupas e materiais de limpeza, além de colchões e conjuntos de cama, mesa e banho. Antes da entrega, feita em comboio por cerca de 30 pessoas, muito trabalho e dedicação foram as ferramentas principais para a arrecadação de uma grande quantidade de donativos e a montagem dos kits.

O evento “1º Mutirão do Jardim Leme e Região” foi criado na rede social Facebook. Na página 365 pessoas confirmaram presença, porém somente 30 compareceram. Apesar disso, o brilho da solidariedade e amor ao próximo não se apagou, pelo contrário reascendeu.

As visitas e os relatos comoveram bastante. Em cada residência era notável a tristeza das famílias, o olhar desolado e o semblante cansado de tantos dias de limpeza, das casas que ficaram tomadas por água, galhos, folhas e muita lama. O cansaço se resumia também em amontoar os móveis, eletroeletrônicos e roupas que foram perdidas na enxurrada. A dor marcou cada ação deles.

Dona Aurenita Ferreira Santos de 56 anos estava tentando lavar as paredes de sua casa até a tarde deste sábado. A força da água que invadiu o local foi tamanha que arrastou os móveis prensando ela e seus familiares contra a parede, além de ter quebrado a vidraça, portas e abalado à estrutura da casa. A altura da água chegou a ficar no pescoço das vítimas e desesperou a todos da família.

“Os vidros explodiram. A porta do banheiro quebrou e a da cozinha voou. Tudo dentro de casa caia e com a força da água, nos prensava no canto, não tivemos saída. As paredes tremiam. Era como se fosse um redemoinho. Uma sensação horrível”. “Na primeira noite, o cansaço era demais que nem pano seco tínhamos para colocar no chão. Dormimos em cima do cobertor molhado mesmo”, detalhou.

Apesar da tragédia que assolou a família, chega a ser impressionante a fé, esperança e a determinação que demonstram. “O fogão só funcionou uma boca. O guarda-roupa está molhado (estufado), mas como não caiu no chão, acho que ainda dá para limpar e usar. Meu filho ainda está pagando as parcelas dele. O microondas foi carregado pela água, mas tenho esperança que se limpar, volta a funcionar”, disse com brilho nos olhos.

A jovem Raiane de Matos de 16 anos mostrou sua tristeza por ter perdido todo o enxoval, fraldas e o berço do seu filho, que ainda nem nasceu. Ela está grávida de seis meses e faria o chá de bebê, dia 19, porém com a perda de tudo que ganhou e, o trabalho árduo do marido, Josivan da Silva, cancelou a comemoração.

Ele estava embriagado quando visitamos a residências da família. Não porque é bêbado, mas sim porque achou no álcool uma maneira de fugir dessa realidade. “Perdemos tudo em menos de dois minutos”, disse.

A inquilina da residência, que mora nos fundos, Michele dos Santos, relatou que quase morreu afogada, porque dormia quando a água invadiu seu quarto. “A água chegou a ficar no meu pescoço, tive que arrebentar a porta da casa para conseguir me salvar”.

Nem mesmo a comporta feita na casa da dona Marli Aparecida Novaes de 54 anos conteve a força da água. O pequeno muro foi derrubado e a enxurrada invadiu a residência, com muita força. Ela limpava sua casa, quando chegamos. “Perdi tudo. Veio derrepente. Fico agoniada, lutamos para ter as coisas e perde assim. Mas, a esperança não pode acabar”, disse.

No quintal dela era possível encontrar o sofá e as cadeiras repletos de barro. No leito do rio Pirajuçara, rua Nicola Gentili, muitas roupas foram descartadas pelos próprios moradores. Elas já não tinham mais uso.

Cada família contou a reportagem que aproximadamente mais de dez anos não enfrentavam uma enchente como essa. Dona Aurenita, enfrentou na última quarta, a 2ª enxurrada de sua vida, já Marli, apesar de ter colocado escada e comporta, também foi alvo novamente da tragédia.















Prefeitura

A prefeitura de Taboão da Serra entregou nesta manhã mais cestas básicas, kits higiene e colchões para as famílias do Jardim Leme. Na quarta após a enchente e quinta, as famílias também receberam a ajuda do órgão. Na ocasião, a Defesa Civil realizava o desassoreamento do córrego Pirajuçara e a limpeza dos bueiros, tanto no Leme, quanto no Jardim Clementino.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Mário Gomes, 600 famílias foram atingidas pela cheia. Doze residências foram interditadas, duas delas desabaram para dentro do rio e as outras estavam bem próximas do rio. Essas doze famílias receberam bolsa aluguel no valor de R$ 450. Além de auxílio. Ainda, segundo ele, as demais famílias foram convidadas a saírem de suas residências para hotéis, porém não quiseram, ou preferiram ir para casa de parentes.


O prefeito Fernando Fernandes, que visitou diversas casas na manhã de quinta e sábado, afirmou que os moradores prejudicados terão remissão do IPTU. Para isso devem procurar o Departamento de Cadastro, na Prefeitura.

23 de janeiro de 2014

Manifestações, córregos no limite e mais chuva marcam quinta-feira nas cidades da região

À tarde desta quinta-feira, 23, foi marcada por três manifestações que complicaram bastante o trânsito para quem voltava para casa depois de um longo dia de trabalho. Por volta das 17h50 um grupo de 100 pessoas interditaram o km 33, do Rodoanel Mário Covas, na região de Embu das Artes. Mais de 12 km de filas foram registrados, o trânsito foi liberado por volta das 19h. Na ocasião barricadas de fogo tomaram conta da pista. A manifestação aconteceu devido às residências invadidas por água da tempestade da última quarta – relembre aqui e aqui.

A polícia militar confirmou que dois ônibus foram incendiados em protesto no Campo Limpo, um deles, a reportagem apurou que foi logo depois do Céu. A motivação do protesto também foi devido os prejuízos provocados pelo temporal de quarta-feira. Depois de perderem tudo na enchente moradores do Jardim Leme e Clementino realizaram mais uma manifestação com restos dos móveis e eletrodomésticos perdidos durante a enxurrada que invadiu suas residências.

Um vídeo postado por um morador também aponta o rio do Pirajuçara no Clementino em um nível alto. De acordo com ele, houve transbordamento e mais casas foram invadidas, em mais um dia de chuva. Os móveis foram colocados novamente para fora das residências. Ainda, segundo o vídeo ele afirma que a travessia de pedestres está cheia e que ninguém passa de Taboão para São Paulo e vice-versa – veja aqui.

Apesar da chuva ter sido amena, o piscinão do CSU ficou a ponto de transbordar. Assim como o central. Ambos já estão com o limite acima do esperado, devido a tempestade que desolou famílias e causou estragos nas cidades da região. A falta de limpeza neles e também no Poá e Joaquim Cachoeira, além das bombas quebradas do Pirajuçara, também são apontadas como agravo da enchente.

A rodovia Régis Bittencourt apresentou um ponto de alagamento, próximo a Seccional de Polícia, antes do retorno do Parque Pinheiros, sentido São Paulo. É visível notar nas fotos, a dificuldade enfrentada pelos veículos, motociclistas e até ônibus que se arriscaram no alagamento. O trânsito estava fluindo com um pouco de lentidão, mas sem grandes filas, em ambos os sentidos.

A chuva desta quinta também foi intensa, mas não forte, como a de quarta. Ela durou menos de meia hora. Antes dela chegar, o céu já apontava a possibilidade de mais uma tempestade. Raios se formavam no céu e o vento era forte, porém para o alívio dos moradores e comerciantes, que perderam tudo na cheia, a chuva foi mais amena.

O dia foi de trabalho para eles. Muitas das famílias receberam ajuda das prefeituras e de moradores que praticaram a solidariedade nesse momento difícil – aqui.

Não há relatos de alagamentos em Embu e Itapecerica. Porém em Itapecerica, moradores sofrem por mais de 36 horas sem energia elétrica. Devido a queda de uma árvore na fiação elétrica, moradores da rua Herculano Faria Caldeira Filho, no bairro Refúgio da Serra, em Itapecerica estão sem luz. “Não tem previsão de chegar a energia”, informa Valter de Moraes. A Defesa Civil já retirou a árvore e a fiação está totalmente no chão, como mostra imagem do morador, mandada ao blog.

Divulgação: Alessandra Souza Morais
 Divulgação: Alessandra Souza Morais
 Divulgação: Alessandra Maioli Dias
Divulgação: Rayanne Stocco


Fotos retratam estragos causados pela tempestade nas cidades da região

Novas fotos dos estragos causados pela tempestade de ontem a tarde são divulgadas na rede social Facebook. Assim como informações de quedas de árvores e muros, carros encontrados após serem arrastados pela força da correnteza e o desaparecimento do aposentado Elcio Gomes dos Santos de 59 anos, morador de Embu das Artes, desde o momento em que foi arrastado pela enxurrada do córrego da rua Chico Mendes. O carro onde estava foi encontrado no piscinão do Jardim Silvio Sampaio. Veja matérias aqui e aqui.

Um vídeo em que um carro é arrastado pela enxurrada no córrego do Pirajuçara também é amplamente divulgado na rede social. É impressionante a força da correnteza. Muitas famílias do Clementino, Silvio Sampaio perderam tudo na enchente. Devido a queda de uma arvore na fiação elétrica, moradores da rua Herculano Faria Caldeira Filho, no bairro Refúgio da Serra, em Itapecerica estão há 16 horas sem luz. “Não tem previsão de chegar a energia”, informa Valter de Moraes. Também na cidade, moradores do Parque Paraíso avenida 9 de julho, por exemplo, contabilizaram prejuízos. Foto mostra os estragos.

A prefeitura de Embu das Artes abriu postos de arrecadação no Ginásio de Esportes do Jardim Independência, Ginásio de Esportes Dom José, Ginásio de Esportes Hermínio Espósito e no Almoxarifado da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Qualificação Profissional, na sede da Prefeitura. Os itens de maior necessidade são: colchonete, produtos de limpeza, principalmente água sanitária, além de alimentos não perecíveis.

Em Taboão, são os próprios moradores que decidem ajudar as famílias que sofreram com as cheias. Três pontos de coleta serão realizados na rua Vicente Leporace, número 40, bairro São Judas e às 19h na Igreja Batista do Jardim Leme, rua Manuel de Amorim, 44 e ainda na Rua Basília Oliveira Ferreira, 342 Jardim Clementino fone 4139-2252. Por meio de nota oficial, a prefeitura informou que doadores devem entrar em contato através do telefone (11) 4788-4100, que a retirada dos donativos serão feitas no local.

De acordo com o prefeito Fernando Fernandes, que visitou diversas casas nesta manhã, os moradores prejudicados terão remissão do IPTU. Para isso devem procurar o Departamento de Cadastro, na Prefeitura.





As quatro fotos de Guego José da Silva (Embu das Artes)


Foto Erlon Chaves (avenida Nove de Julho - Itapecerica)

Divulgação Facebook Marcio Almeida (córrego Jardim Clementino)


Tempestade deixa rastros de destruição em Taboão, Embu e Itapecerica

O transbordamento do córrego Pirajuçara deixou um rastro de destruição nos bairros Jardim Clementino, Leme e Silvio Sampaio. Os moradores foram retirados por botes. Centenas de famílias perderam tudo que conseguiram com muito trabalho, em uma hora de chuva forte que atingiu toda a região, no início da noite de ontem, dia 22. Carros foram arrastados pela força da água. Inúmeros deles ficaram destruídos. A mesma situação foi registrada no bairro Jardim Dom José, Castilho, Santos Dumont, Pirajuçara e Jardim Vazame em Embu das Artes. A enxurrada passou destruindo tudo também no bairro Parque Paraíso, em Itapecerica da Serra. A avenida nove de julho virou uma cachoeira e casas foram invadidas, assim como a Eduardo Roberto Daher. Ao menos duas árvores despencaram na cidade. Veja aqui.

A família de Elsio Gomes dos Santos, morador de Embu das Artes procura por ele desde a noite de ontem. Ele está desaparecido desde o momento em que foi arrastado pela enxurrada do córrego da rua Chico Mendes. O carro onde estava foi encontrado no piscinão do Jardim Silvia Sampaio, porém a polícia ainda não localizou o corpo do homem. O córrego transbordou e também deixou um rastro de destruição nos bairros ao entorno. Moradores afirmam que há muito tempo, não presenciam a limpeza dele.

A tempestade deixou a rua Antonio de Oliveira Salazar e as estradas Tenente José Maria da Cunha e Kizaemon Takeuti em frente ao hipermercado D’ Avó e shopping Pirajuçara, respectivamente ilhadas. Na altura do shopping Pirajuçara uma moradora foi obrigada a observar o seu carro sendo carregado pela enchente. Muitos outros carros também ficaram embaixo d’água, felizmente os motoristas conseguiram sair sem ferimento algum. A avenida Intercap cedeu depois da chuva.

À noite e o início da manhã foram marcadas por muito trabalho para essas famílias. Houve manifestações com barricadas de fogos. Móveis ficaram amontoados em meio às ruas. O cenário é devastador e muito triste. De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Taboão, Mário Gomes, a maioria das famílias vítimas da enchente não quiserem deixar suas residências. O balanço deve ser divulgado ainda nesta quinta. A secretaria de Assistência Social e a Defesa Civil distribuem colchões, kits de higiene, pessoal e alimentos para os desabrigados.

“Ainda não foi preciso fazer postos de coleta, porque estamos comprando tudo que é necessário”, informou. O coordenador frisou que a chuva de ontem foi atípica, uma vez que no córrego Pirajuçara choveu 104 milímetros em 40 minutos e no centro, só dois milímetros. A média é de 50 milímetros. “Não há previsões de mais chuvas como essa para os próximos dias”, disse.

A solidariedade com essas famílias foi prestada na rede social Facebook. Muitos moradores querem criar postos de arrecadação para ajudar essas famílias. Em matéria do SPTV, a situação de muitas dessas famílias foi relatada. Diversos eletrodomesticos, como geladeira, fogão já não pegam mais. Sofás, também terão que ser descartados. As marcas da altura da água marcam 1,80, no bairro Jardim Clementino.


A devastação que a chuva deixou denuncia a falta de limpeza dos piscinões e córregos do município, como o Pirajuçara e Casa Blanca em Embu. Muito lixo se acumula neles e as bombas não funcionam, de acordo com moradores. As prefeituras e o DAEE não se entendem diante da responsabilidade da limpeza dos piscinões desde o final do ano passado, e a limpeza não foi feita, como forma de prevenir as causas das chuvas de Verão.









22 de janeiro de 2014

Chuva intensa trava Taboão e alaga vias importantes da cidade

Foi intensa, forte, com granizo e muito vento a tempestade que atingiu as cidades da região no início da noite desta quarta-feira, dia 22. Ao menos três pontos de alagamento na Rodovia Régis Bittencourt foram registrados e o trânsito ficou totalmente travado nos dois sentidos (Curitiba e São Paulo). À volta para casa dos moradores de Itapecerica, Embu das Artes e Taboão da Serra foi difícil e precisou ser feito com muita cautela, além de paciência.

A rua Antonio de Oliveira Salazar e as estradas Tenente José Maria da Cunha e Kizaemon Takeuti em frente ao hipermercado D’ Avó e shopping Pirajuçara, respectivamente ficaram ilhadas. Na altura do shopping Pirajuçara uma moradora foi obrigada a observar o seu carro sendo carregado pela enchente. Muitos outros carros também ficaram embaixo d’água, felizmente os motoristas conseguiram sair sem ferimento algum. Moradores do Jardim Clementino estão sendo retirados de suas residências com bote, devido ao trasbordamento do córrego Pirajuçara.

O trânsito também ficou travado nas principais estradas e avenidas que interligam os bairros da cidade. A energia elétrica acabou em alguns bairros, como o Parque Pinheiros.  O vai e volta de energia atingiu bairros como o Record, São Salvador e Freitas Júnior.

Na cidade de Itapecerica da Serra, a Avenida Eduardo Roberto Daher, próximo ao colégio 8 de Maio, ficou completamente alagada, devido ao transbordamento do rio, que faz divisa com a via. Já, em Embu das Artes, a rua Hélio Ossamu Daikuara também apresentou ponto de alagamento.

A chuva começou por volta das 18h, após um dia quente e abafado, que marcou mais de 31º C. Típico da estação mais quente do ano, o Verão, o calor permaneceu durante todo o dia e as nuvens pretas e trovões começaram a se formarem no céu, meia hora antes da chuva. 

De acordo com a Autopista Régis Bittencourt há lentidão do km 272,4 ao km 276, na região de Taboão da Serra e Embu das Artes (SP) e na pista sentido São Paulo, do km 278,9 ao km 273,9, na região de Embu das Artes (SP), devido a pontos de alagamento nas regiões. 


Divulgação: Facebook Sandra Lima


Divulgação: Facebook Sandra Moura

Facebook: Marcos de Sousa

21 de janeiro de 2014

Vândalos quebram lixeiras do centro de Itapecerica da Serra

Passados seis meses da instalação de 200 lixeiras na região central de Itapecerica da Serra, já é possível notar a falta e a quebra de muitas delas. Ao menos cinco lixeiras foram arrancadas e quebradas por vândalos. Os adesivos com a mensagem “mantenha a cidade limpa” também foram tirados.

A prefeitura repõe rapidamente as já arrancadas, porém ainda fica evidente a ação dos vândalos, uma vez que as destruídas permanecem nas calçadas, como acontece bem próximo da praça da Caixa d’ água.

A colocação das lixeiras agradou os moradores. Muitos deles comemoraram a iniciativa, como uma forma de manter a cidade limpa. Mas, em contrapartida levantaram a questão de até quando as lixeiras ficariam intactas, já que vândalos poderiam a qualquer momento destruí-las.

As lixeiras foram colocadas pela empresa responsável pela coleta de lixo terceirizada: Construban em parceria com a prefeitura municipal, em agosto do ano passado. A iniciativa contemplou em um primeiro momento o centro da cidade.

Eram comuns as queixas feitas pelos pedestres relatando a dificuldade que encontravam para achar lixeiras no centro, o que acabava obrigando a cada um deles a carregar o lixo nas bolsas ou jogar as embalagens no chão. A busca por uma lixeira era intensa.





18 de janeiro de 2014

Passageiros esperam mais de uma hora Circular 9 em Taboão da Serra

Passageiros esperaram por mais de uma hora o circular 9, da empresa Pirajuçara, em postos da cidade e no final da linha, no largo de Taboão da Serra, na tarde deste sábado, dia 18. Uma grande fila foi formada no ponto final, a maioria das pessoas precisou ficar embaixo do sol quente, para tentar ao menos conseguir um lugar para seguir a viagem sentado. Assim que o ônibus chegou, os passageiros se acomodaram e alguns não tiveram essa mesma sorte, foram em pé, já que o coletivo saiu cheio rumo ao bairro Jardim Samoritz.

Nos dois primeiros pontos do centro da cidade, o ônibus encheu ainda mais. Não tinha nem ao menos lugar para segurar e o motorista dirigia dando muitos trancos, o que fez alguns passageiros baterem com a cabeça nos ferros que servem para segurar durante a viagem. As reclamações eram constantes a cada tranco que o motorista dava e mais ainda, pela demora do coletivo.

“Fiquei uma hora e meia no ponto esperando pelo ônibus. Pelo menos tinha cobertura, porque está calor demais”, comentou dona Helena Nascimento, de 60 anos. “Todo o final de semana é assim, essa demora. Durante a semana demora um pouco menos, meia hora”, disse Elisangela, moradora do Record. “Os trancos acontecem todos os dias e na maioria das linhas. Os motoristas acham que carregam animais aqui dentro”, comentou Fabiana Silva, do Parque Pinheiros.

Os circulares, como são conhecidos, são alvo de muitas críticas pela sujeira acumulada no chão e nos bancos, pichações, atraso na hora da chegada e partida, alta velocidade que os motoristas dirigem e lotação em horário de pico (logo pela manhã ou no final da tarde). “A conservação dos bancos e coletivo passa longe em algumas linhas”, afirmou Thiago André, morador do Jardim Record.

Os passageiros reclamam também do valor da passagem e, ainda pelo motorista ter que exercer a função de dirigir e cobrar a condução. “Ter que pagar R$ 3,00 para andar daqui [Jardim Helena para o centro] é muito dinheiro deixado em cada viagem. Muito caro”, disse a moradora Ana Paula Gonçalves. “Eles fream bruscamente. Andam como loucos”, comentou Dulce Rocha do Parque Albina.



17 de janeiro de 2014

Jogo entre Cats e Santos é marcado por expectativa entre os Taboanenses

É grande a expectativa que marca o jogo entre Santos e o Clube Atlético de Taboão da Serra, o Cats. Válido pela Copa São Paulo de Futebol Júnior, o duelo pode levar o time dos jovens guerreiros taboanenses para a semi-final, onde pode enfrentar São Paulo ou Atlético Mineiro e até mesmo, depois de mais um obstáculo, a tão sonhada conquista da Taça. Invictos até essa fase, para este sábado, dia 18, não deve faltar esperança, torcida e força de vontade, às 10h na Arena Barueri.

A prefeitura da cidade irá disponibilizar 10 ônibus para levar os torcedores até Barueri. Quem quer acompanhar a partida na arquibancada precisa chegar no estacionamento do Shopping Taboão, até às 8h da manhã. A iniciativa da prefeitura garante a ida e a volta dos torcedores, tudo na “faixa”, ou seja, gratuito.

Na rede social Facebook, o prefeito Fernando Fernandes afirmou “nossa torcida faz parte do grande espetáculo dos jogos do CATS e não pode ficar de fora na próxima partida. Vamos todos torcer e ajudar o time a conquistar mais uma vitória!”, disse.

Já quem não pode ir, ou simplesmente quer assistir de casa mesmo, os canais ESPN Brasil, Rede Vida e Sportv, irão transmitir a partida, às 10h. Taboão ganhou todos os cinco jogos disputados. Neles marcou 18 gols somente seis foram sofridos. O time conta com o artilheiro Gustavo, que até agora marcou 9 gols.




 Jogo Cats e Audax (foto Facebook: Ricardo Vaz)

15 de janeiro de 2014

Falta de energia elétrica atinge bairros de Taboão da Serra

É constante a falta de energia elétrica na cidade de Taboão da Serra, mesmo em dias que o sol brilha forte no céu. O “vai e volta” também tem se tornado rotina. Nesta quarta-feira, dia 15, a luz foi interrompida pelo menos umas quatro vezes no bairro Jardim Freitas Júnior. O período que mais demorou a voltar foi das 15h às 17h30. Desse horário para o início da noite, mais quedas foram registradas. A energia só foi reestabelecida às 19h.

Devido a forte chuva que atingiu as cidades da região, na noite de terça, a queda da energia perdurou por mais de 13 horas nos bairros Jardim Ouro Preto e Bom tempo. A falta de energia elétrica foi registrada nos bairros Monte Alegre, Salete, Record, Jardim Roberto, Guaciara, São Judas, Parque Pinheiros, Saint Morinz, Santo Onofre, São Salvador, Recanto dos Pássaros, Jardim das Oliveiras e Margaridas, além de parte da Avenida Kizaemon Takeuti e Freitas Júnior, entre outros.

Nestes bairros a luz retornou somente de madrugada. Muitas pessoas foram dormir sem tomar banho. Os trovões deixaram alguns aparelhos eletroeletrônicos queimados, como computador e roteador de um morador do Intercap. A chuva forte, acompanhada de ventania, raios e trovões pegou muitas pessoas de surpresa e ainda fez transformadores queimarem.

Para Edgar Roger, faz tempo que a Eletropaulo está sem fazer manutenção preventiva, uma vez que em cada chuva que cai aqui no Taboão da Serra vários bairro falta luz. “Mas antes de faltar por total a energia da quedas interruptamente queimando eletrodoméstico e se escuta explosões de transformadores na região, ai né passam horas sem energia”, relata.

Além disso, a rodovia Régis Bittencourt registrou pelo menos dois alagamentos. Em frente a Cinpal e Seccional de Polícia. Ruas também acabaram sendo tomadas por enxurradas. Apesar da falta de energia e inundações, a chuva foi comemorada pela maioria dos moradores, uma vez que ajudou a aliviar o calorão feito durante todo o dia e deu ainda para dormir com o barulho da chuva com ar mais fresco.

Em Itapecerica vários bairros também ficaram sem energia elétrica, entre eles o Parque Paraíso. Árvores também caíram.



Jovens cancelam “rolezinho” no Shopping Taboão dia 5 de Fevereiro

Foi cancelado há aproximadamente duas horas, o “rolezinho” programado para acontecer dia 5 de Fevereiro no Shopping Taboão. O motivo não foi divulgado e a reportagem não teve acesso a nenhum dos organizadores. Dia 14 deste mês, o blog informou com exclusividade esse ato – reveja aqui.

Não se sabe ao certo se o cancelamento do evento é proposital, para despistar a ação da polícia, ou se os jovens planejam outra data. O que é certo é que a polícia civil investiga os atos deles e acompanha qualquer página criada na rede social Facebook.

Esse seria o 2º encontro dos jovens em menos de dois meses. Dia 22 de dezembro, o “rolezinho” programado acabou de forma frustrada, devido à ação preventiva e presença maciça das polícias militar e civil dentro e ao entorno do empreendimento. Os jovens foram surpreendidos assim que chegaram ao shopping. Nenhuma loja precisou ser fechada e as famílias aproveitaram o dia em segurança para adiantar as compras de Natal e Final de Ano. (relembre aqui).


O blog A Notícia em Questão acompanha a programação de futuros “rolezinhos” e qualquer novidade será informada.


13 de janeiro de 2014

Jovens programam “rolezinho” para 5 de Fevereiro no Shopping Taboão

Jovens programam mais um “rolezinho” no Shopping Taboão. Desta vez, eles querem “tomar” o empreendimento no dia 5 de fevereiro, quarta-feira, às 15h. O encontro é divulgado na rede social Facebook e conta com apenas 16 confirmados até a noite desta segunda (13). A página afirma “quanto mais gente melhor. Vamos tumultuar”.

O primeiro “rolezinho” programado para acontecer no Shopping, dia 22 de dezembro, acabou de forma frustrada, devido à ação preventiva e presença maciça das polícias militar e civil dentro e ao entorno do empreendimento. Os jovens foram surpreendidos assim que chegaram ao shopping. Nenhuma loja precisou ser fechada e as famílias aproveitaram o dia em segurança para adiantar as compras de Natal e Final de Ano. (Reveja aqui).

Os “rolezinhos” já estão programados em dez shoppings no mês de Fevereiro. Os encontros causam polêmica e dividem opiniões. Antes eram vistos como uma bagunça devido a falta de opções de cultura e lazer em bairros periféricos, porém agora esses “rolezinhos” são avaliados como um preconceito em desfavor da população menos favorecida. Essa “defesa” da causa, aconteceu após pelo menos cinco shoppings terem conseguido liminar na Justiça a fim de impedir a realização dos encontros.

Na rede social Facebook, diversos participantes saem em defesa dos “rolezinhos” como um "acesso democrático" aos shoppings. Em postagem eles afirmam que o "rolezinho" do rico é chamado de "flash mob", nome dado a aglomerações instantâneas marcadas para surpreender as pessoas em locais públicos. “Para que todo mundo goste, muda o nome para Flash Mob. Rico pode se reunir onde e quando quiser, pobre não”, diz Marcos Teles.

No último sábado, dia 11, a Polícia Militar reprimiu um dos "rolezinhos" no Shopping Metrô Itaquera com gás lacrimogêneo e balas de borracha, segundo o Jornal Estadão. O primeiro "rolezinho" foi realizado em 7 de dezembro no Shopping Metrô Itaquera, na zona leste. Na ocasião duas pessoas foram detidas por furto. Dia 14 de dezembro, apesar de não haver nenhuma queixa de roubo, 23 jovens foram detidos por perturbação de sossego, após “invasão” no Internacional Shopping Guarulhos.

Com informações do jornal Estadão.


Morte súbita da jaguatirica aconteceu antes dos três felinos do Zoológico de Taboão

A morte da jaguatirica não é tão recente o quanto aparentava em notícia da semana passada. Em visita ao Parque das Hortênsias, nesta segunda-feira (13), a médica veterinária do Zoológico, Talita Gonçalves, confirmou o falecimento do felino de nome Lyppe em 29 de julho do ano passado. De acordo com ela, a causa morte do animal ainda é desconhecida, uma vez que ele teve um óbito súbito.

“A jaguatirica macho veio de Santarém do Pará com aproximadamente 7 anos. Ficou aqui no parque quase 8. O Lyppe tinha problemas na coluna. Um dia antes da morte colocamos um papelão no recinto onde vivia e ligamos o aquecedor. No dia seguinte, chegamos ao parque e o encontramos morto, já bem velho”, disse. De acordo com o site da prefeitura, o animal veio para a Zoo com dois anos e meio em setembro de 2006.

A veterinária adiantou para a reportagem que a Unisa ainda não encaminhou o laudo da morte do animal. Além desse laudo, o parque aguarda ainda o parecer da universidade diante do laudo do leão, tigre e tigresa. Somente as três mortes haviam sido divulgadas pela prefeitura, o falecimento da jaguatirica veio à tona em matéria do jornal Folha de São Paulo.

Um mês antes da morte da jaguatirica, faleceu o tigre, Zetti, dia 11 de agosto com insuficiência renal. Dia 14 de novembro, o parque perdeu o leão, Zulu devido a um parasita sanguíneo. A perda mais recente foi da tigresa, Sacha, dia 27 de novembro. A felina foi levada para a sala de cirurgia onde encontraram tumores generalizados no interior dela. (relembre aqui).

Os felinos eram os mais visitados do zoológico municipal e faziam à alegria da criançada e até mesmo dos adultos. Os visitantes agora podem visitar as aves, macacos e a leoa, que sobreviveu a tratamentos de uma infecção e continua bem no parque. Ela agora está nas três jaulas vazias (do seu companheiro leão, tigre e tigresa).

“Com a reforma, dos quatro recintos vazios, dois grandes serão destinados para a leoa, se ela ficar no Parque”, adiantou Talita. Ativistas querem a transferência da leoa Helga para um santuário de Jundiaí. A veterinária salientou ainda que a reforma irá proporcionar também a vinda de companheiros para a leoa e quati, por exemplo. Ela adiantou que encaminhou para o Ministério Público a ficha clínica de todos os animais que faleceram no parque.

Talita fez questão de explicar que fez de tudo para salvar os animais mortos. “Não cabe acusações de maus tratos. Apesar de entender que a população queira culpar, porque sente falta de ver os animais que não vêem com freqüência, mas sofremos também. Eles são parte da gente”, falou emocionada.

Na rede social Facebook as mortes foram bastante lamentadas e a possível falta de cuidado do parque amplamente questionada pelos moradores e visitantes do zoo da cidade. No último sábado, manifestantes pediram pela revitalização do parque em ato da praça Nicola Vivilechio até o Parque (aqui).






11 de janeiro de 2014

Ato em prol da revitalização do Parque das Hortências reúne cerca de 50 pessoas

Um grupo de aproximadamente 50 pessoas em prol da causa animal realizou nesta manhã um ato que teve início na praça Nicola Vivilechio até o Parque das Hortências. Eles pediam pela revitalização do espaço, a garantia de manutenção, participação e fiscalização dos atos do prefeito em relação ao local e a adequação dos animais. Também expressaram o sofrimento pelas mortes dos felinos (leão, tigre, tigressa e suporto óbito da jaguatirica). Relembre aqui e aqui.

Munidos de faixas, cartazes e panfletos o grupo tentou durante toda a passeata conscientizar a população. “Mesmo com poucas pessoas o objetivo foi alcançado. Obtivemos a aprovação da população por onde passamos. Nossa luta pelo parque não acaba aqui”, disse Eliana Manetta.

Assim que o grupo chegou ao Zoológico municipal, o local foi fechado, por receio de invasões. Ao menos quatro viaturas da Guarda Civil fizeram a segurança do parque. Sem contar na presença da Polícia Militar. Manifestantes usaram o microfone para defender os animais, acusar a prefeitura de abandono do parque e negligência com os animais.

Agora o grupo pretende integrar uma comissão a fim de analisar os laudos dos animais (já mortos), outros que não fazem mais parte da lista (como a onça e jaguatiringa) e dos atuais animais ainda existentes no parque.

A reforma do parque ainda não tem estimativas de custo. O prazo segundo o cartaz colocado no local, será de 280 dias contados a partir da ordem de serviço (OS). As obras devem ser licitadas pela Prefeitura ainda este mês. Entre as descrições das obras estão: reforma geral dos recintos, dos setores administrativos, adequação do padrão de entrada de energia e conservação e manutenção dos passeios.