Convicta das denúncias que fazia, Michele afirmou “que a médica que atendeu sua irmã, esperou Rose morrer para levantar a bunda da cadeira para fazer alguma coisa. Só colocaram o balão de oxigênio nela depois que morreu, tentaram ressuscitar ela? queria entender isso”. Ela diz querer saber quais foram às três injeções que aplicaram em sua irmã “porque só depois delas é que minha irmã começou a ter insônia, não sentia mais as pernas, a febre piorou e a dor de cabeça só aumentou”, comentou.
Michele chegou a comentar que a própria Rose pediu para ser levada ao Hospital das Clínicas “porque estava com muito medo de ser atendida no PS Antena, mas infelizmente não deu tempo”, lamentou. Ela cobrou ainda “se o SAMU sabe diferenciar urgência ou não, porque a ambulância demorou 1 hora para socorrer minha irmã e quem socorreu mesmo foi um vizinho e se as perguntas que eles (do Samu) fazem são necessárias?”.
A mãe de Rose, Janalúcia afirmou que sua filha “foi largada e morreu em uma cadeira de rodas e por isso quer justiça sim e vai até o inferno para descobrir porque sua filha morreu”.
Transvarginal
Michele contou ainda que há algum tempo atrás se confiasse na médica que a atendeu no Pronto Socorro do Antena “hoje estaria morta, porque ela olhou para o transvarginal e disse que estava perfeito, fui no Hospital Geral de Itapecerica e diagnosticaram câncer no colo do útero”, denunciou.
Ela clamou que a secretaria “veja isso com atenção, porque não é só a morte da minha irmã, do Hélio, são muitos outros casos. Eles estão despreparados para estarem ali. Eles não sabem diagnosticar nem uma dengue, quem dirá um câncer no colo do útero”, disparou.
Resposta da secretária e reunião marcada
A secretária afirmou que “está aguardando exames complementares que o IML solicitou”. Ela citou que a Rosemeire era uma moça de 25 anos “que não tinha histórico cardíaco e morreu com edema no pulmão. Nós queremos saber o que aconteceu, não é só a família”, frisou.
Segundo a doutora Raquel, “ouvir as denúncias vai fazer com que a gente (prefeitura) tome providências urgentes no processo de trabalho”. Em relação ao Samu, a secretária respondeu que as perguntas feitas pelo “Samu são internacionalmente aceitas e indicadas para saber quais os tipos de ambulâncias podem socorrer”, porém afirmou “que o município não tem como atender com a presteza que nós queremos tantas pessoas ao mesmo tempo, principalmente porque tem muitas saídas as nossas ambulâncias, para trotes e as ocorrências que temos que responder imediatamente acabamos não tendo ambulância no pátio para atender”, comentou.
A secretária também se comprometeu a receber a família da Rose na segunda-feira, dia 6 na parte da tarde.
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