O prefeito de Itapecerica da Serra, Amarildo Gonçalves, o Chuvisco
(PMDB) caracterizou como “armação e infundado” o áudio em que o ex-prefeito da
cidade, Jorge José da Costa teria declarado que foi ele que pediu a realização
da reunião com os estagiários, no Hotel Del Verde, dois dias antes da eleição,
a fim de comprar votos com a promessa de manutenção de vínculo de estágio. Ele declarou ser vítima da armação, assim como
Jorge. Rechaçou o que foi dito no áudio “por ter inverdades” em relação ao
Jorge até hoje não ter prestado depoimento na polícia e Clóvis Pinto, nem
sequer ter declarado, o que consta no áudio.
Segundo ele, quem conversa com Jorge no áudio é o chefe de
gabinete do ex-prefeito, Erlon Chaves (PDT). Ele lembrou que nunca teve
problema pessoal nenhum com Costa, mas sim político três meses antes da
eleição, quando deixou claro que não aceitava a coligação de Chuvisco e saiu
abraçado com Antônio Trolesi e José Maria (pré-candidatos ao pleito de 2012)
dizendo que não o apoiava mais. “Pra você ver o grau de liberdade. Mandaram
gravar a reunião do Jorge, pra mim é uma sacanagem pura e depois ligam, começa
a conversar e puxar as coisas que querem escutar. Com isso percebe mais
claramente que sou mais vítima ainda”, afirmou.
“Ali tem várias inverdades: até hoje o Jorge não depôs na
polícia. Na gravação tá dizendo que depôs. Mas uma gravação infundada. Não tenho
dúvida que é uma armação”, frisou. Chuvisco completou afirmando que o Jorge “fala
o que o cara quer ouvir. O depoimento do Clóvis é adverso do que o Jorge fala e
denota claramente que falou por falar”, se defendeu. De acordo com atual prefeito “Jorge é tanto vítima
como eu. Querendo ser simpático acaba sendo vítima. Uma coisa é olhar politicamente
pela aliança que eu fiz, outra é me prejudicar pessoalmente. Totalmente
diferente”, observou.
Relembre matéria exclusiva do áudio e declaração de Costa aqui.
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