Passados
7 meses da tempestade que deixou os moradores do Jardim Leme e Clementino
ilhados e com inúmeras perdas materiais, o muro de proteção do córrego na
avenida Sideropólis (aqui e aqui) continua quebrado, sem conserto e a calçada cheia de
buracos e rachaduras. Crianças correm sérios riscos de caírem para dentro do
córrego e até se arriscam em meio aos carros a fim de desviar dos buracos e
alguns troncos de árvores que ali se encontram segundo os moradores.
Grande parte do muro de proteção foi abaixo assim que o córrego transbordou. “É muito perigoso! Na próxima chuva é bem capaz de cair tudo de uma vez”, afirma moradora que preferiu não se identificar. “O nosso medo é as crianças caírem lá dentro, porque aqui é caminho para elas irem para a escola”, observa uma jovem, que por medo de represálias pediu para preservar seu nome.
A
Prefeitura, logo após a enchente, entregou cestas básicas, kits higiene e
colchões para as famílias que sofreram com a cheia. Foi feito também o
desassoreamento do córrego Pirajuçara e a limpeza dos bueiros, no Leme e
Clementino. As famílias ainda receberam bolsa aluguel no valor de R$ 450.
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