28 de julho de 2014

Servidores de Taboão denunciam desconto nos salários, ameaças e falta de equipamentos para trabalharem

Os servidores municipais de Taboão da Serra denunciam "sofrerem intimidações, coações, ameaças, transferências de setores, assédio moral, além de terem seus dias parados descontados devido à greve que durou 20 dias". Relatam falta de equipamentos de segurança para trabalharem. Afirmam não terem direito a licença acompanhante e tomam medidas judiciais a fim de garantir que os dias não trabalhados sejam pagos e que o prefeito Fernando Fernandes negocie vasta pauta de reivindicações com eles, em especial o aumento salarial, defasado há mais de 17 anos, segundo eles.

Kleber, conhecido como Kabelo, funcionário da Usina contou que pela falta de equipamentos de segurança, acaba recusando fazer determinado serviço “com medo de se machucar, como nos últimos 15 dias com dois acidentes de trabalho” e é punido com os dias descontados. “Eles falam para nos virar, sem capacete, sem cinto de segurança, banco nos veículos, se não descontam nossos dias”, denunciou.

“Faltam também uniformes, IPIs, combustível nos veículos – que acabam ficando parados – material. Nas obras feitas nas ruas, sem material precisamos procurar nos restos de entulho. A prefeitura não compra. Há dois anos esse problema se repete”, afirmou.

Segundo ele, as condições no Cemitério da Saudade também não são boas. “Quando chegam equipamentos de IPIs, é bem reduzido e os funcionários precisam ficar reaproveitando o material, por exemplo, máscara que tem que ser descartada rapidamente, usa 3, 4 vezes, luva de borracha, entre outros”, pontuou.


O funcionário ainda frisou que os servidores que aderiram a greve foram transferidos de setores e até locais de trabalho. “Uma funcionária trabalhava no Cras e foi transferida para o Creas, outra estava no Cras Vila Sônia e foi para o Trianon, além de coação na escola Mingau e intimidações nas festas juninas”, relatou.


Nenhum comentário:

Postar um comentário