Os vereadores de Taboão da Serra prometem com afinco estudar
cada um dos detalhes dos documentos contratuais, de prestações de contas, entre
outros de cerca de 18 meses de gestão da Associação Paulista para o
Desenvolvimento da Medicina (SPDM) no Hospital Geral do Pirajuçara, Unidade de
Pronto Atendimento Akira Tada (UPA) e prontos socorros Santo Onofre, Antena e
Maternidade. Eles estão em posse dos documentos desde a última terça (16)
conforme discurso na tribuna feito pelo presidente do Legislativo, Eduardo
Nóbrega (PR).
A elucidação das informações apuradas ainda não tem data
para serem divulgadas, assim como as das três mortes ocorridas em menos de uma
semana na Maternidade do Antena, que acontecem paralelamente. Nóbrega afirma que
“nada será jogado para debaixo do tapete” e que certamente “as mortes,
principalmente a de Adriana estão ligadas a um erro médico”, caracterizando o
fato (ocorrido) como não “natural”. “Certamente alguém errou”. (Relembre a
morte de Adriana aqui e Angélica aqui).
“No primeiro caso não tenho nenhuma base, indício de erro,
mas no 2º ainda que eu não conheça nada com relação à saúde, área médica, sou
advogado. Qualquer um de nós pode perceber que houve um erro, não afirmo para
não ser leviano”, observou.
Ele chegou a analisar as condições físicas e histórico de
pressão alta e diabetes de Adriana, considerando “como quadro de risco, que não
pode se indicar um parto normal”, frisou. Ainda indícios “de que teria sido
indicado (parto) cesária pelo doutor Hiro, ressaltando que é um grande médico”.
Não dando o nome da médica, mas com o recado “que a vida dá voltas”, afirmou
que “ela não observou o pedido de cesária”, porém tem uma linha politica de
perseguição a pessoas, e concluiu que “na hora certa vai falar (o nome)”.
Na hipótese de encontrar nos documentos encaminhados à Câmara
“erros será analisado grau de extensão de erro, saber se trata de erro
administrativo de se reparar com uma correção contratual, ou até um extremo de
romper contrato com a SPDM, inclusive com responsabilização civil e criminal”,
garantiu. No caso da médica após “elucidação dos fatos e se aconteceram, essa
médica tem responsabilidade criminal, inclusive”, disparou.
Segundo o presidente da Casa de Leis, a secretaria de Saúde,
Raquel Zaicaner se comprometeu em entregar todos os documentos das mortes nesta
quarta-feira (17), exceto os prontuários que acabam tendo sigilo “que só pode
ser quebrado por uma CPI”, afirmou. Ele fez questão de mencionar que a “conduta
do executivo foi de lisura, transparência ímpar e de muito respeito com a
Câmara Municipal ao encaminhar os documentos à Câmara”.
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