A chegada
da caixa de transporte para a leoa Helga se ambientar ao novo espaço, até ser
alimentada lá dentro, foi marcada pela revelação que a transferência da felina
não será definitiva, segundo entrevista concedida pela veterinária e
coordenadora de fauna da Associação Mata Ciliar, Cristina Harume Adamia. De
acordo com ela, Helga retorna ao Zoológico Municipal após a reforma, assim como
as 16 aves de rapina e 4 macacos prego, que também devem ser transferidos nos
próximos dias.
A
veterinária foi incisiva ao afirmar que a leoa não sofre maus tratos. “O
Zoológico teria condições de manter a leoa aqui, mas para que as reformas sejam
feitas é melhor transferirá-la temporariamente. O melhor para ela é ser
transferida e depois retornar para o Zoo”, avaliou.
De acordo
com a veterinária, a reforma irá garantir melhores condições para a leoa, já
que a jaula será mais arborizada e as mudanças são consideradas positivas. Em
relação à transferência, Cristina afirmou que está com dó de tirar Helga do
parque, porque os animais silvestres têm fobia a tudo que é novo. “Não posso
dizer que não envolve risco ela tem 14 anos e pesa 200 quilos. O stress vai
existir. Os animais são muito sensíveis”, ressaltou.
Ao cogitar
que poderia ser necessária anestesia em Helga, o secretário de Cultura, Laércio
Lopes afirmou que não permitirá a transferência, caso a leoa precise mesmo ser
anestesiada. Sobre a reforma, Lopes contou que os equipamentos do playground já
chegaram e que o espaço irá contar com grama sintética.
Também
salientou que as obras acontecem por etapas e devido aos “recintos em péssimas
condições” dos macacos pregos e aves de rapinas, haverá a transferência dos
animais, para que de fato, os recintos sejam reformados.
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