O clima esquentou mesmo durante o discurso do presidente Eduardo Nóbrega, que explicava o pedido de análise feito pelas Comissões e disparava críticas aos pares Marcos Porta e Cido, momento em que o vereador Luiz Lune fez um gesto ao plenário apontando que as explicações eram apenas “conversa mole”. Nóbrega então afirmou que Lune joga contra os pares e a Casa.
Lune, por sua vez afirmou que a votação das emendas estava certa, porém o que motivou o pedido de análise, de uma hora para outra, foi um telefonema feito pelo executivo ao presidente da Casa, Nóbrega e que ele joga a favor da população. O parlamentar disparou que o executivo está mandando na casa “não tem autonomia” e que a “enrolação” para a votação acontece devido a uma manobra, já que as emendas foram feitas pelos vereadores da base e só “deveriam passar”, em respeito a todos os presentes no plenário, “a não ser que estavam esperando uma determinação”.
“Houve um destempero, nada justifica eu ser agredido de uma forma pessoal. Ficamos discutindo e não fizemos nada”, disse.
Também da oposição, Moreira defendeu Lune afirmando que ele tem um discurso atuante. Ele pediu desculpas por quase nada ter sido resolvido durante a sessão e frisou que a emenda da cultura não será aprovada. Além disso, criticou o prefeito Fernando Fernandes por não ter decretado ponto facultativo no feriado do Dia da Consciência Negra, nesta quarta (20).
Ao todo 27 emendas foram aprovadas na sessão extraordinária realizada por volta das 17h40.
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