Com objetivo de conseguirem trabalhar até 1h da manhã aos
finais de semana (sexta e sábado) – não até às 23h conforme permitido - com
dignidade e sem exigências como a Habite-se, alvará da vigilância sanitária e Bombeiros, donos
de bares e restaurantes estiveram na Câmara Municipal de Taboão da Serra, na
última terça-feira (22).
Entre os assuntos discutidos por eles, estava a possível “violência
e truculência” dos Guardas Civis Municipais ao chegarem aos estabelecimentos. Em relação às documentações necessárias, como a Habite-se,
alvará dos Bombeiros e vigilância sanitária, além do documento dos
imóveis/terrenos, eles alegam que não tem condições de terem tudo isso, “devido
ao alto custo e também porque os terrenos não tem documentação”.
“Não temos como ter todos esses documentos e essa é a única
forma que temos para nos sustentar. Não podemos ficar desempregados.
Trabalhando até às 23h não dá para comprar nem alimentos”, resumiram Bruno,
Fábio, Valdenia, Maria do Carmo e Renata
Marques.
Segundo eles, em torno de 15 bares já foram fechados, se
forem reabertos e estarem com som alto após as 23h, são multados. O grupo que
esteve na câmara também quer ser recebido pelo prefeito Fernando
Fernandes, a fim de apresentarem suas reivindicações.
O vereador Moreira (PT) afirmou que o grupo está sendo vítima de perseguição, durante sua fala na tribuna. "Fiscais exigem um monte de coisas. Os homens da GCM não devem fazer por vontade própria. O Comando está mandando. Com truculência não podem agir. Não podemos admitir em hipótese alguma isso", comentou.
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