26 de maio de 2014

Professores de Taboão preparam paralisação para esta terça-feira, dia 27

Os professores de Taboão da Serra preparam paralisação para esta terça-feira, dia 27 de maio. Entre as principais reivindicações, consta o imediato reajuste salarial, defasado há anos. A concentração acontece a partir da 7h, no largo da cidade (hipermercado Extra), de lá o grupo segue até a prefeitura municipal, onde tentam garantir uma negociação com o prefeito Fernando Fernandes, por volta das 11h.

Na pauta de reivindicações, os professores e demais funcionários da educação, ainda pedem vale transporte e alimentação, plano de saúde, revisão do plano de carreira do magistério, devolução do quinquênio e sexta parte retirados em 2010, licença para acompanhamento de terceiros, transformação das ADIS em PDIs (professoras de desenvolvimento infantil), redução da jornada das ADEs e Auxiliares de Classe para 6 horas, sem redução de salário e regularização das auxiliares que estão assumindo as salas de aulas sozinhas, sobretudo as EMIs (escola municipal infantil).

A pauta de reivindicações deve ser incorporada ao do funcionalismo público. Na ocasião, o grupo estará munidos de faixas, cartazes e gritos de guerra, a fim de chamar atenção por onde passarem, deixar claro o porque da paralização e apresentar os motivos para a realização do ato.

A paralisação foi definida em assembleia de professores realizada no dia 19 de maio. Participaram da reunião as ADIs (Assistentes de Desenvolvimento Infantil), ADEs (Assistentes de Desenvolvimento Escolar), Auxiliares de Classe e alguns trabalhadores da Usina, representantes da SindTaboão, MST (Movimento Sem Terra), Atraspacts (Associação dos Trabalhadores da Prefeitura), Autarquias e Apeoesp-subsede Taboão.

Amargam anos sem aumento salarial: motoristas, merendeiras, tratadores de animais, pintor, letrista, mecânicos entre outros, que ultrapassam mais de 600.A Assistente de Desenvolvimento Infantil (ADI), Carmen Magalhães contou que vive de empréstimo, porque recebe com todos os descontos R$ 674,72 reais por mês.

Ela também afirmou que tenta, junto à uma comissão de ADI´s uma reunião com o prefeito, já faz 2 meses e não foram atendidas.“Protocolamos ofícios nas secretarias de educação e na prefeitura e até agora nada”, reclamou. Os servidores também se dizem descontentes em relação ao vale refeição de R$ 163. “Com a inflação subindo, os valores dos alimentos também, o que fazemos com esse valor? Não dá nem para comprar a comida do mês”, disse.



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