Cerca de 1.200 manifestantes do “Reaja Taboão”, "Acorda Taboão" e “Movimento Sem Teto” protagonizaram na manhã desta quarta-feira (7) um
grande ato em prol de uma saúde de qualidade, digna e clamaram por ações
preventivas afim de eliminar os focos dos mosquitos da dengue, espalhados por
diversos bairros da cidade.
O trânsito ficou complicado na Régis Bittencourt sentido São
Paulo, durante toda a manhã e início da tarde. Em ruas de bairros, como o
Parque Pinheiros, Marabá e centro a situação foi a mesma (filas e mais filas de
carros parados). As policias militar e rodoviária federal acompanharam toda a
caminhada. As intervenções de trânsito foram feitas pelos agentes da
prefeitura.
Carregando faixas, cartazes, bandeiras e com máscara cirúrgica,
o grupo começou a caminhada no Jardim Salete, por volta das 8h. De lá seguiram
para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde fizeram um minuto de silêncio pela morte da jovem Bruna Maioli (aqui e aqui). Ao som de gritos de guerra, eles
foram até o centro, antigo Pronto Socorro do Akira Tada e terminaram a
manifestação na porta da prefeitura, por volta do meio dia.
Na linha de frente da manifestação a faixa: “S.O.S
Fernandengue” chamava atenção pela criatividade dos movimentos. Frases como: “violência
é deixar a saúde como está”, “nossos filhos estão morrendo com dengue” e “esperaram
a morte da jovem Bruna Maioli, cheia de sonhos, para tomarem ações ou vão
esperar morrer mais gente?”, acabaram dando o tom da insatisfação dos
manifestantes diante da saúde e do medo que acomete muitos moradores de
contraírem a doença (veja matéria especial aqui).
Por onde passavam recebiam apoio. Motoristas de ônibus,
motociclistas, funcionários do shopping e muitos moradores acenavam para o
grupo que tomou as ruas da cidade.Na prefeitura uma comissão foi recebida pelo prefeito para apresentarem a pauta do movimento de moradia.
Os vereadores que fazem oposição ao atual governo, Luiz Lune
(PCdoB) e Moreira (PT) participaram ativamente da manifestação. Eles declararam
apoio à causa e na tribuna cobram melhorias na saúde, transparência dos
contratos da prefeitura com a SPDM, empresa que gere os PS´s da cidade, a UPA e
o Hospital Geral do Pirajuçara e também ações mais efetivas para evitar a proliferação
do mosquito da dengue (reveja sobre o assunto aqui).
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