Morte de Bruna Maioli, vítima de Dengue, completa 30 dias e é marcada por saudade

A morte da jovem Taboanense, Bruna Souza Maioli de 23 anos, completa um mês nesta quarta-feira (28). Ela foi vítima de uma parada cardiorrespiratória, devido complicações do vírus da Dengue. O sentimento de saudade e tristeza ainda marca a vida de seus familiares e amigos mais próximos. Quem conhecia Bruna, afirma que nunca irá esquecê-la devido a sua pronta vontade em ajudar e sorriso largo. Uma missa em homenagem a jovem pelo 30º dia de falecimento foi realizada na Igreja Santa Terezinha, centro de Taboão.

A página do facebook da jovem está repleta de lembranças, saudade, amor e carinho. O seu nome ainda arranca lágrimas, e não poderia ser diferente, a jovem marcou a vida de todos que conviveram com ela. “Dizem que Deus só quer pessoas boas junto a Ele. Agora ela é um anjo lá no céu”, repetem seus familiares.

Luta por justiça

Junto à dor da perda de uma filha, vem à luta por justiça. Os pais da jovem, Jorge Maioli e Fátima, moradores do bairro Parque Pinheiros, correm contra o tempo para comprovar que Bruna morreu em decorrência da Dengue. Antes de o mosquito picá-la e transmitir o vírus, a jovem cuidou de seu sogro, sogra e noivo.

“No final da tarde de domingo (27), ela veio aqui em casa, comeu uma tigela grande de pipoca doce, que ela adorava, disse que estava bem, mas já estava febril. De manhã, Rodrigo me ligou falando que estava levando minha filha para hospital que ela teve febre durante toda a noite”, contou sua mãe, dona Fátima.

Chegando ao hospital, a família foi informada que não tinha UTI. “Como um hospital daquele não tem UTI?”, questiona a mãe. Dona Fátima afirma que o remédio que colocaram no soro “começou a dar palpitação no coração da minha filha e ela estava quase desmaiando, a veia entupiu e tiraram. Mas, ela já tinha tomado o remédio”, afirmou.

Segunda ela, houve negligencia do hospital, “por terem a liberado de manhã e não ter dado nada no exame de sangue. Ela ia ser transferida, mas morreu durante atendimento médico, quando a tentavam reanimá-la”, contou. Fátima, ainda afirmou que por volta das 19h30 retornou com a filha no mesmo hospital, já tendo a parada cardiorrespiratória. “Entrei com a maca e ninguém veio ajudar. Questionei se aquele não era o caso de correr com ela, medir pressão. Pedi a presença de um médico”, disse.

A família de Bruna quer processar o hospital “assim que o laudo da morte da jovem ficar pronto”. “Se o atendimento tivesse sido adequado, minha filha poderia estar aqui com a gente”, lamentaram. “Será um processo doloroso, mas vou fazer qualquer coisa para provar a causa morte da minha filha”, afirmou Jorge.

O Hospital informou que um laudo ainda vai confirmar se a morte de Bruna foi mesmo causada pela dengue. Porém familiares dela afirmaram que funcionários do hospital confirmaram que ela estava infectada com a doença.

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