11 de junho de 2014

Funcionalismo tenta apoio de vereadores na Câmara e greve continua em Taboão

A sessão de Taboão da Serra contou com a presença de funcionários públicos que tentaram junto aos vereadores solicitar um requerimento a fim de garantirem que uma comissão seja recebida pelo prefeito Fernando Fernandes. Sem êxito, permanecem em greve até nova proposta do executivo.

Em reunião entre os edis, solicitada pelo vereador da oposição Moreira (PT), Marco Porta (PRB) se posicionou contrário ao pedido da categoria, devido ao mandatário, já ter recebido representantes da comissão, “que decidiu rejeitar as propostas apresentadas e continuar em greve”, afirmou.

Luiz Lune afirmou que apoia à luta dos funcionários. Segundo ele, o funcionalismo precisa ser unificado também na greve, já que tem as mesmas necessidades - “porque vocês se expõem e acabam sendo perseguidos”, observou.

Moreira por sua vez afirmou que não participou ativamente do movimento para não falarem que é político. “É muito tempo que os funcionários estão parados. Não aprovou requerimento porque alegaram que o prefeito está recebendo”, afirmou.

Os demais vereadores ressaltaram que não estão contrários ao funcionalismo. O assunto veio à tona, devido ao uso da tribuna popular por Kely. A educadora pontuou que o prazo do dissídio (data base 1º de maio) não foi cumprido e apresentou toda a pauta de reivindicações das categorias representadas na greve.

Partiu dela também denúncias de assedio moral, pressões e ameaças para não continuarem na greve e até acidentes de trabalho com uma funcionária do Cras que teria relatado que uma janela caiu em cima de sua cabeça.

Segundo ela, com lágrimas nos olhos, é desumano seus filhos não serem tratados por elas, já que a licença médica de acompanhante é negada pela prefeitura. “Ainda estão sendo feitas reuniões com algumas funcionárias, que não fazem parte da comissão”, denunciou.

Sandra Fortes, uma das representantes da comissão do funcionalismo, contou à reportagem do blog A Notícia em Questão! que nesta terça-feira ao todo 42 escolas continuavam em greve. Também havia paralisação de 6 Cras, 1 Creas e o Centro Pop, além de funcionários da Usina, Zoonoses e Parque das Hortênsias.

Para esta quarta-feira (11) está programado a realizações de comando pelas unidades de saúde entre outros órgãos públicos. Às 10h, o grupo se reúne em frente à prefeitura e às 15h será realizada uma assembleia.

Sandra afirmou que Marco Porta levantou polêmica sobre a data (dia 24, conforme prefeito queria para conversar mais sobre a pauta – mas a comissão afirmou que a data estava muito distante e discordou) e também que o governo alegou que não garantia o aumento e benefícios, por se tratar de lei eleitoral “o que não é verdade”, segundo ela.

Por fim questionou porque o secretário de Educação João Medeiros está chamando setores do funcionalismo em separado para reuniões. "em reunião ontem de manhã ele ofereceu abono de R$ 200 para as ADES. Isso é inadmissível. Estão fazendo isso, porque querem esvaziar a greve", disparou.



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