Em estado de greve, os professores, ADIs, ADEs, PAPs,
auxiliares de classe, inspetores e assistentes administrativos de Taboão da
Serra programam mais uma manifestação para esta terça-feira, dia 2 de junho, às
7h. O grupo vai sair do Largo da cidade e caminhar até a prefeitura municipal.
A fim de pressionar o prefeito Fernando Fernandes, eles
querem a garantia de reajuste salarial em 40%, aumento do vale refeição para R$
500, entre outras reivindicações. Na ocasião, devem decidir se entram ou não em
greve.
Os educadores e demais funcionários, carregarão faixas,
cartazes com toda a pauta de reivindicações. Tudo o que é pedido ganha força
com o carro de som, desde o início da caminhada até o final na sede do órgão
público. A ideia dos manifestantes é levar uma cópia dos holerites com objetivo
de colocar em um varal mostrando os valores que recebem por horas de trabalho.
Em carta aberta, o grupo pede o entendimento e apoio dos
pais, tias, tios, avós e avôs, assim como dos funcionários da Usina, Saúde,
Cultura e demais secretárias. Segundo a carta, em reunião com o prefeito e seus
assessores, foi recebido “além de um prazo inaceitável longo para responder
sobre nosso reajuste, foi à desculpa de que direitos trabalhistas como vale
transporte, vale refeição e plano de saúde não poderiam ser oferecidos por
conta do ano eleitoral”, afirmaram.
Segundo a carta, foi feito um estudo da legislação eleitoral
e junto aos advogados do sindicato, “constatamos que não há impedimentos para
recebermos esses benefícios, uma vez que não se tratam de eleições municipais!
Diante disso, não vimos alternativa senão paralisarmos novamente como forma de
pressionar o Governo. Afinal nossa data base foi 1º de maio e há anos não é
respeitada pelos prefeitos que governam nossa cidade”, ressaltaram.
De acordo com o grupo “essa não é uma luta só de quem
trabalha dentro das escolas do município. Antes, pertence a todo homem e mulher
comprometido com um novo projeto de sociedade. Uma sociedade em que possamos
nos reconhecer como iguais com chances de superar toda a violência, toda falta
de oportunidade, toda discriminação”, finaliza a carta.
Os professores e auxiliares não chegaram ao acordo com
Fernandes, em reunião realizada na última terça, por isso decidiram permanecer
em estado de greve – relembre aqui e a manifestação aqui.
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