Cerca de 150 funcionários públicos de Taboão da Serra tomaram
as ruas centrais da cidade durante a manhã e início da tarde desta
segunda-feira, dia 16 de junho. Em greve há mais de uma semana, eles carregavam
faixas e cartazes que expressavam suas reivindicações, entre elas reajuste salarial de 40%, uma vez que estão há 18 anos sem o cumprimento da
data base do dissídio (1º de Maio). O grupo busca conseguir reunião com o prefeito para discutirem o que tanto almejam. Já são 51 setores da prefeitura (18 EMF´s, 17 EMI´s, 5 PAC´s, Usina, Zoológico, Zoonoses, 6 Cras, 1 Creas e o Centro Pop).
O grupo saiu do Largo de Taboão por volta das 11h. Em
caminhada foram até a Praça Nicola Vivilechio onde realizaram nova assembleia e decidiram permanecer em greve. O ato foi marcado ainda por várias
denúncias de abusos, assédios moral e intimidações. Por onde passavam recebiam apoio do principal
centro comercial da cidade.
Para esclarecer o porquê estão nas ruas, entregaram à
população cartas abertas com toda a pauta de reivindicações. Na manhã desta
terça (17) serão realizados comandos nas escolas que ainda não aderiram à greve. Já
na quarta, o grupo pretende realizar nova manifestação, no bairro do
Pirajuçara, às 10h na antiga Praça Luiz Gonzaga.
Reunião com prefeito
Na rede social os funcionários demostram grande expectativa
de serem recebidos por Fernandes no dia 24, conforme data sugerida pelo
prefeito em primeira reunião (27/5) com a comissão. Neste interim até a última
semana, o mandatário chegou a afirmar aos veículos de comunicação da cidade que
a greve “seria política, e que a comissão quebrou acordo, assim que saiu da
reunião”.
“Não é hora de desistir. Na pior das hipóteses, vamos seguir
com a greve até o dia 24. Quanto mais formos mais rápidas será a solução. Mas,
para quem está há 18 anos sem a data base respeitada, dia 24 está pertinho.
Força!”, comentou a Associação dos Trabalhadores da Prefeitura, Autarquias e
Câmara Municipal (Atraspacts) na rede social Facebook.
Reivindicações
Na pauta de reivindicações, os professores e demais
funcionários clamam por reajuste salarial de 40%, vale transporte e alimentação
de 163 para R$ 500, plano de saúde, revisão do plano de carreira do magistério,
devolução do quinquênio e sexta parte retirados em 2010, licença para
acompanhamento de terceiros, transformação das ADIS em PDIs (professoras de
desenvolvimento infantil), redução da jornada das ADEs e Auxiliares de Classe
para 6 horas, sem redução de salário e regularização das auxiliares que estão
assumindo as salas de aulas sozinhas, sobretudo as EMIs (escola municipal
infantil).
Divulgação Facebook
Nenhum comentário:
Postar um comentário