16 de junho de 2014

Funcionários de Taboão realizam ato no centro e permanecem em greve

Cerca de 150 funcionários públicos de Taboão da Serra tomaram as ruas centrais da cidade durante a manhã e início da tarde desta segunda-feira, dia 16 de junho. Em greve há mais de uma semana, eles carregavam faixas e cartazes que expressavam suas reivindicações, entre elas reajuste salarial de 40%, uma vez que estão há 18 anos sem o cumprimento da data base do dissídio (1º de Maio). O grupo busca conseguir reunião com o prefeito para discutirem o que tanto almejam. Já são 51 setores da prefeitura (18 EMF´s, 17 EMI´s, 5 PAC´s, Usina, Zoológico, Zoonoses, 6 Cras, 1 Creas e o Centro Pop).

O grupo saiu do Largo de Taboão por volta das 11h. Em caminhada foram até a Praça Nicola Vivilechio onde realizaram nova assembleia e decidiram permanecer em greve. O ato foi marcado ainda por várias denúncias de abusos, assédios moral e intimidações.  Por onde passavam recebiam apoio do principal centro comercial da cidade.

Para esclarecer o porquê estão nas ruas, entregaram à população cartas abertas com toda a pauta de reivindicações. Na manhã desta terça (17) serão realizados comandos nas escolas que ainda não aderiram à greve. Já na quarta, o grupo pretende realizar nova manifestação, no bairro do Pirajuçara, às 10h na antiga Praça Luiz Gonzaga.

Reunião com prefeito

Na rede social os funcionários demostram grande expectativa de serem recebidos por Fernandes no dia 24, conforme data sugerida pelo prefeito em primeira reunião (27/5) com a comissão. Neste interim até a última semana, o mandatário chegou a afirmar aos veículos de comunicação da cidade que a greve “seria política, e que a comissão quebrou acordo, assim que saiu da reunião”.

“Não é hora de desistir. Na pior das hipóteses, vamos seguir com a greve até o dia 24. Quanto mais formos mais rápidas será a solução. Mas, para quem está há 18 anos sem a data base respeitada, dia 24 está pertinho. Força!”, comentou a Associação dos Trabalhadores da Prefeitura, Autarquias e Câmara Municipal (Atraspacts) na rede social Facebook.

Reivindicações


Na pauta de reivindicações, os professores e demais funcionários clamam por reajuste salarial de 40%, vale transporte e alimentação de 163 para R$ 500, plano de saúde, revisão do plano de carreira do magistério, devolução do quinquênio e sexta parte retirados em 2010, licença para acompanhamento de terceiros, transformação das ADIS em PDIs (professoras de desenvolvimento infantil), redução da jornada das ADEs e Auxiliares de Classe para 6 horas, sem redução de salário e regularização das auxiliares que estão assumindo as salas de aulas sozinhas, sobretudo as EMIs (escola municipal infantil).


Divulgação Facebook

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