Já são 51 setores da prefeitura (18 EMF´s, 17 EMI´s, 5 PAC´s,
Usina, Zoológico, Zoonoses, 6 Cras, 1 Creas e o Centro Pop) que aderiram à
greve do funcionalismo público de Taboão da Serra de forma parcial ou total até
esta sexta-feira, (13). O 8º dia de paralisação dos servidores foi marcado por
bloqueio da Rodovia Régis Bittencourt sentido Curitiba por aproximadamente 3
horas e trânsito acima da média das 13h às 15h. Mais de 4 km de
congestionamento foi registrado. O grupo com cerca de 200 pessoas recebeu apoio
e muitas críticas dos motoristas que esperavam debaixo do sol quente a liberação
da via. Os pontos de ônibus ficaram lotados e diversos moradores tiveram que
fazer o percurso a pé. O ato começou às 9h no largo de Taboão.
Após negociação com a Polícia Rodoviária Federal, os
servidores decidiram em assembleia, atender ao pedido de obstrução da via e
seguirem até a prefeitura municipal, a fim de tentarem reunião com o prefeito
Fernando Fernandes. Munidos de faixas, cartazes e muitos gritos de guerra, eles
foram até a frente do órgão público com intuito de chamarem a atenção do
mandatário e garantirem que a pauta de reinvindicações de fato fosse atendida,
entre elas o reajuste salarial de 40%, defasado há 18 anos, segundo as
categorias.
Frases como o “O prefeito tem obrigação de nos atendentes” e
“o funcionalismo está na rua, prefeito a culpa é sua”, deram o tom do
manifesto. O microfone era usado para expressar as condições de trabalho dos
funcionários, o valor que recebem pelo vale alimentação, entre outras
reivindicações, entre elas de uma mãe que acabou de ter um bebezinho. “Mesmo
com pedagogia minha licença maternidade é de R$ 470. O que consigo fazer com
esse valor? Um absurdo. Precisamos ser valorizadas”, afirmou.
Os servidores pretendem convencer setores da saúde a aderirem
à greve. Pela manhã estiveram no SAMU e unidades básicas de saúde.
Na pauta de reivindicações, os professores e demais
funcionários clamam por reajuste salarial de 40%, vale transporte e alimentação
de 163 para R$ 500, plano de saúde, revisão do plano de carreira do magistério,
devolução do quinquênio e sexta parte retirados em 2010, licença para
acompanhamento de terceiros, transformação das ADIS em PDIs (professoras de
desenvolvimento infantil), redução da jornada das ADEs e Auxiliares de Classe
para 6 horas, sem redução de salário e regularização das auxiliares que estão
assumindo as salas de aulas sozinhas, sobretudo as EMIs (escola municipal
infantil).
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