18 de dezembro de 2013

Vereadores aprovam Orçamento e emenda de 1% para a Cultura em Taboão

Os vereadores de Taboão da Serra aprovaram em duas longas sessões extraordinárias, nesta terça-feira (17) o Orçamento Municipal com valor total de 673.912.084,86 e duas emendas ao projeto. A Câmara foi tomada pelos artistas que ao som de batuque, música e muitos cartazes acompanharam toda a votação. Houve ainda o voto contrário à emenda do vereador Luiz Lune (PC do B) que reduzia o remanejamento do executivo de 30 para 5%.

Para Lune já houve um avanço da possibilidade de remanejamento ter passado de 50 para 30%, porém em sua avaliação R$ 200 milhões é muito ainda. “A emenda que apresentei não vai engessar o executivo, mas se quiser remanejar manda o projeto para casa. É um ato honesto e digno”.

Moreira seguiu a mesma linha de Lune, afirmando que a Câmara tem que ser consultada todas às vezes, até quando a prefeitura for comprar um lápis “para não se omitir do nosso papel de fiscalizar”, observou. Cido justificou seu voto contrário a emenda afirmando que 30% é algo que seria ideal para o governo e 5% de remanejamento significaria prejuízo não só para a cultura mais para a cidade.

A principal emenda votada na ocasião foi para a Secretaria de Cultura. Os vereadores da situação apresentaram a verba de 1.340.000,00 retirada da secretaria de Obras. Com isso, a pasta recebe no Orçamento do próximo ano, um montante de R$ 6.749.126,89. O executivo havia destinado para a Cultura na peça um pouco mais de R$ 4 milhões. Todos os vereadores votaram favoráveis.

Na justificativa de voto, Moreira afirmou que o Fundo Municipal de Cultura não irá receber o 1% e está “saindo do zero”. Já o 1% para a cultura está garantido com a emenda. “Só espero que não seja retirado depois. Porque o prefeito tem 30% de margem para realocar recursos”, explicou.

Lune subiu na tribuna mais uma vez para ressaltar que a intenção do prefeito era não dar o 1% para a cultura. “Só foram contemplados pela força e luta de vocês. Com a cultura estamos resgatando famílias, jovens que daqui para frente vão estar no hip hop, por exemplo. A casa e a cidade venceram”, disse.

Ronaldo Onishi pontuou que nesse orçamento da pasta tem montante superior ao anterior e que a Cultura se faz com investimento. Eduardo Nóbrega, por sua vez, frisou que “estamos caminhando para um sistema forte”.


Lune, explicou que “se a cultura não ficasse de olho, atenta o prefeito não cumpriria sua promessa. O 1% foi por conta da casa e não dele”. Nóbrega reconheceu que Lune estava falando a verdade e afirmou que a oposição foi contributiva em todo o trabalho realizado durante o ano.


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