Os
vereadores de Taboão da Serra aprovaram em duas longas sessões extraordinárias,
nesta terça-feira (17) o Orçamento Municipal com valor total de 673.912.084,86
e duas emendas ao projeto. A Câmara foi tomada pelos artistas que ao som de
batuque, música e muitos cartazes acompanharam toda a votação. Houve ainda o
voto contrário à emenda do vereador Luiz Lune (PC do B) que reduzia o remanejamento
do executivo de 30 para 5%.
Para Lune já
houve um avanço da possibilidade de remanejamento ter passado de 50 para 30%,
porém em sua avaliação R$ 200 milhões é muito ainda. “A emenda que apresentei não
vai engessar o executivo, mas se quiser remanejar manda o projeto para casa. É
um ato honesto e digno”.
Moreira
seguiu a mesma linha de Lune, afirmando que a Câmara tem que ser consultada
todas às vezes, até quando a prefeitura for comprar um lápis “para não se
omitir do nosso papel de fiscalizar”, observou. Cido justificou seu voto contrário
a emenda afirmando que 30% é algo que seria ideal para o governo e 5% de
remanejamento significaria prejuízo não só para a cultura mais para a cidade.
A principal
emenda votada na ocasião foi para a Secretaria de Cultura. Os vereadores da
situação apresentaram a verba de 1.340.000,00 retirada da secretaria de Obras.
Com isso, a pasta recebe no Orçamento do próximo ano, um montante de R$
6.749.126,89. O executivo havia destinado para a Cultura na peça um pouco mais
de R$ 4 milhões. Todos os vereadores votaram favoráveis.
Na
justificativa de voto, Moreira afirmou que o Fundo Municipal de Cultura não irá
receber o 1% e está “saindo do zero”. Já o 1% para a cultura está garantido com
a emenda. “Só espero que não seja retirado depois. Porque o prefeito tem 30% de
margem para realocar recursos”, explicou.
Lune subiu
na tribuna mais uma vez para ressaltar que a intenção do prefeito era não dar o
1% para a cultura. “Só foram contemplados pela força e luta de vocês. Com a
cultura estamos resgatando famílias, jovens que daqui para frente vão estar no
hip hop, por exemplo. A casa e a cidade venceram”, disse.
Ronaldo
Onishi pontuou que nesse orçamento da pasta tem montante superior ao anterior e
que a Cultura se faz com investimento. Eduardo Nóbrega, por sua vez, frisou que
“estamos caminhando para um sistema forte”.
Lune,
explicou que “se a cultura não ficasse de olho, atenta o prefeito não cumpriria
sua promessa. O 1% foi por conta da casa e não dele”. Nóbrega reconheceu que
Lune estava falando a verdade e afirmou que a oposição foi contributiva em todo
o trabalho realizado durante o ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário