7 de janeiro de 2014

Prefeitura afirma não ter abandonado leão no terreno baldio

A prefeitura municipal de Taboão da Serra afirmou ao portal de notícias G1 não ter abandonado o corpo do leão encontrado no terreno baldio. A prefeitura disse ainda que vai investigar quem cometeu o crime contra o meio ambiente.

Sobre o leão do parque que morreu no dia 14 de novembro esclareceu que o corpo dele foi levado à Universidade de Santo Amaro para exames, porém o laudo com os resultados ainda não foi divulgado.

A prefeitura frisou ainda ao R7 que fica "a cargo da universidade o uso da carcaça para fins acadêmicos nas aulas de anatomia do curso de Medicina Veterinária ou procedimento habitual de descarte".


Já a Unisa por sua vez afirmou que "o corpo do leão doado pela Prefeitura de Taboão da Serra permanece na instituição, para fins acadêmicos, e atualmente passa por um processo de taxidermização (empalhamento)".

Por volta das 19h o local ainda estava bem movimentado. Para a retirada do leão a vigilância sanitária foi acionada.

Não se falava em outro assunto em cada canto da cidade, até mesmo na rede social Facebook. O corpo encontrado do felino sensibilizou moradores e foi alvo de acusações de que seria a prefeitura a responsável por abandonar o animal em meio ao terreno, uma vez que o leão do zoo da cidade morreu há menos de três meses (veja aquiaqui e aqui).

Outras pessoas chegam a pensar que o leão seja mesmo é do circo localizado na Avenida Cid Nelson Jordano. Entretando um projeto de lei de número 7291 de 2006, proibi o uso de qualquer animal em espetáculos circenses. Os circos têm oito anos para se adaptarem à mudança.

"O circo dali (Cid Nelson) é com brinquedos, não animais. Não parece nem ter picadeiro", comentou o morador do Jardim Record Welington.

No próximo sábado pela manhã moradores da cidade programam uma mobilização em frente ao parque pedindo pela revitalização do Parque das Hortências e a devida adequação dos animais. Desde o dia 1º de janeiro o zoológico municipal está fechado para reforma.



Foto Divulgação: Caique Fernandes Francischetti

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