18 de janeiro de 2014

Passageiros esperam mais de uma hora Circular 9 em Taboão da Serra

Passageiros esperaram por mais de uma hora o circular 9, da empresa Pirajuçara, em postos da cidade e no final da linha, no largo de Taboão da Serra, na tarde deste sábado, dia 18. Uma grande fila foi formada no ponto final, a maioria das pessoas precisou ficar embaixo do sol quente, para tentar ao menos conseguir um lugar para seguir a viagem sentado. Assim que o ônibus chegou, os passageiros se acomodaram e alguns não tiveram essa mesma sorte, foram em pé, já que o coletivo saiu cheio rumo ao bairro Jardim Samoritz.

Nos dois primeiros pontos do centro da cidade, o ônibus encheu ainda mais. Não tinha nem ao menos lugar para segurar e o motorista dirigia dando muitos trancos, o que fez alguns passageiros baterem com a cabeça nos ferros que servem para segurar durante a viagem. As reclamações eram constantes a cada tranco que o motorista dava e mais ainda, pela demora do coletivo.

“Fiquei uma hora e meia no ponto esperando pelo ônibus. Pelo menos tinha cobertura, porque está calor demais”, comentou dona Helena Nascimento, de 60 anos. “Todo o final de semana é assim, essa demora. Durante a semana demora um pouco menos, meia hora”, disse Elisangela, moradora do Record. “Os trancos acontecem todos os dias e na maioria das linhas. Os motoristas acham que carregam animais aqui dentro”, comentou Fabiana Silva, do Parque Pinheiros.

Os circulares, como são conhecidos, são alvo de muitas críticas pela sujeira acumulada no chão e nos bancos, pichações, atraso na hora da chegada e partida, alta velocidade que os motoristas dirigem e lotação em horário de pico (logo pela manhã ou no final da tarde). “A conservação dos bancos e coletivo passa longe em algumas linhas”, afirmou Thiago André, morador do Jardim Record.

Os passageiros reclamam também do valor da passagem e, ainda pelo motorista ter que exercer a função de dirigir e cobrar a condução. “Ter que pagar R$ 3,00 para andar daqui [Jardim Helena para o centro] é muito dinheiro deixado em cada viagem. Muito caro”, disse a moradora Ana Paula Gonçalves. “Eles fream bruscamente. Andam como loucos”, comentou Dulce Rocha do Parque Albina.



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