23 de janeiro de 2014

Manifestações, córregos no limite e mais chuva marcam quinta-feira nas cidades da região

À tarde desta quinta-feira, 23, foi marcada por três manifestações que complicaram bastante o trânsito para quem voltava para casa depois de um longo dia de trabalho. Por volta das 17h50 um grupo de 100 pessoas interditaram o km 33, do Rodoanel Mário Covas, na região de Embu das Artes. Mais de 12 km de filas foram registrados, o trânsito foi liberado por volta das 19h. Na ocasião barricadas de fogo tomaram conta da pista. A manifestação aconteceu devido às residências invadidas por água da tempestade da última quarta – relembre aqui e aqui.

A polícia militar confirmou que dois ônibus foram incendiados em protesto no Campo Limpo, um deles, a reportagem apurou que foi logo depois do Céu. A motivação do protesto também foi devido os prejuízos provocados pelo temporal de quarta-feira. Depois de perderem tudo na enchente moradores do Jardim Leme e Clementino realizaram mais uma manifestação com restos dos móveis e eletrodomésticos perdidos durante a enxurrada que invadiu suas residências.

Um vídeo postado por um morador também aponta o rio do Pirajuçara no Clementino em um nível alto. De acordo com ele, houve transbordamento e mais casas foram invadidas, em mais um dia de chuva. Os móveis foram colocados novamente para fora das residências. Ainda, segundo o vídeo ele afirma que a travessia de pedestres está cheia e que ninguém passa de Taboão para São Paulo e vice-versa – veja aqui.

Apesar da chuva ter sido amena, o piscinão do CSU ficou a ponto de transbordar. Assim como o central. Ambos já estão com o limite acima do esperado, devido a tempestade que desolou famílias e causou estragos nas cidades da região. A falta de limpeza neles e também no Poá e Joaquim Cachoeira, além das bombas quebradas do Pirajuçara, também são apontadas como agravo da enchente.

A rodovia Régis Bittencourt apresentou um ponto de alagamento, próximo a Seccional de Polícia, antes do retorno do Parque Pinheiros, sentido São Paulo. É visível notar nas fotos, a dificuldade enfrentada pelos veículos, motociclistas e até ônibus que se arriscaram no alagamento. O trânsito estava fluindo com um pouco de lentidão, mas sem grandes filas, em ambos os sentidos.

A chuva desta quinta também foi intensa, mas não forte, como a de quarta. Ela durou menos de meia hora. Antes dela chegar, o céu já apontava a possibilidade de mais uma tempestade. Raios se formavam no céu e o vento era forte, porém para o alívio dos moradores e comerciantes, que perderam tudo na cheia, a chuva foi mais amena.

O dia foi de trabalho para eles. Muitas das famílias receberam ajuda das prefeituras e de moradores que praticaram a solidariedade nesse momento difícil – aqui.

Não há relatos de alagamentos em Embu e Itapecerica. Porém em Itapecerica, moradores sofrem por mais de 36 horas sem energia elétrica. Devido a queda de uma árvore na fiação elétrica, moradores da rua Herculano Faria Caldeira Filho, no bairro Refúgio da Serra, em Itapecerica estão sem luz. “Não tem previsão de chegar a energia”, informa Valter de Moraes. A Defesa Civil já retirou a árvore e a fiação está totalmente no chão, como mostra imagem do morador, mandada ao blog.

Divulgação: Alessandra Souza Morais
 Divulgação: Alessandra Souza Morais
 Divulgação: Alessandra Maioli Dias
Divulgação: Rayanne Stocco


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