O prefeito
de Itapecerica da Serra Amarildo Gonçalves, o Chuvisco (PMDB) acaba de ter
liminar concedida para continuar à frente da prefeitura municipal. A ação
cautelar foi deferida pela juíza do Tribunal Regional Eleitoral, Diva Malerbi e
tem efeito suspensivo ao recurso eleitoral movido pelo ex-candidato ao cargo,
Erlon Chaves. Chuvisco e sua vice-prefeita, Regina Corsini tinham seus diplomas
cassados pela juíza eleitoral da cidade, Patrícia de Assis Ferreira Braguini por
suposta compra de votos e abuso de poder público, em 19 de dezembro do ano
passado.
Em sua decisão a juíza Diva Malerbi avaliou a “necessidade de se evitar a
alternância na chefia do Poder Executivo Municipal, visando a preservação da
estabilidade política local”. A liminar concedida em favor de Chuvisco foi
criticada pelo partido opositor à ele e sua vice. Erlon afirmou em postagem no
Facebook na tarde de ontem, antes da decisão, que acreditava “que as provas
eram contundentes e que vinham acompanhadas de testemunhas e laudo da Polícia
Federal, após um ano de investigação do Ministério Público. Nesse sentido,
mesmo com influência política, acreditamos que eles não conseguirão - responder
no cargo - pois o processo está configurado com excelência”.
A cassação do diploma de Chuvisco e Regina aconteceu no final do ano, devido a captação ilícita de sufrágio, ou compra de votos, que teria ocorrido durante uma reunião com os estagiários da prefeitura no Clube Delfim Verde, no dia 5 de outubro de 2012, dois dias antes das eleições, onde o então prefeito Jorge Costa teria pedido votos a Chuvisco em troca dos estagiários permaneceram no cargo.
Chuvisco foi eleito prefeito de Itapecerica por quatro anos com 30.234 votos. Erlon Chaves, PDT, candidato da oposição
obteve 28.252 votos. A disputa foi acirrada. Com 83% das urnas apuradas,
Chuvisco começou a encostar em Erlon, que estava com 500 votos de diferença. Em
93% das urnas apuradas, Chuvisco consagrou-se prefeito.
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