As famílias do centro de Taboão da Serra que tiveram suas
residências invadidas pela enxurrada, durante tempestade de trinta minutos, que
atingiu a cidade na última quinta-feira (19), estiveram na Câmara Municipal, na
noite de terça, dia 24, para reivindicarem ressarcimento dos bens materiais
perdidos, isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e clamaram
pela retomada imediata das obras do córrego Poá. Eles estavam munidos de
faixas. A moradora e representante das famílias, Eliana Maneta, usou a tribuna
popular e entregou um abaixo assinado ao presidente, José Aparecido Alves, o
Cido (DEM) com a assinatura de todas as famílias que ficaram no prejuízo devido
à enchente.
“A água subiu em questões de minutos. A população não pode
ficar refém de toda essa política. Eles pagam os seus impostos em dia e por
isso pedimos que haja a isenção do IPTU, ressarcimento de tudo que foi perdido
e a retomada imediata das obras no Córrego Poá, já que até onde já ocorreram
obras, acabam afunilando com a água da chuva”, frisou.
Segundo ela, “precisa haver entendimento entre as
prefeituras de Taboão e São Paulo, para que haja a limpeza do córrego na Eliseu
de Almeida”. Eliana pediu ainda que “essa situação precisa ser olhada com mais
atenção, lembrando que antigamente as enchentes não vinham destruindo tudo como
essa”.
O vereador Cido salientou “que já sabemos que a lei autoriza
a isenção do IPTU”. E o vereador Eduardo Lopes se comprometeu a marcar uma
audiência pública a fim de entender juntamente com o secretário “essas questões
– que tem gerado muitos prejuízos e feito muitas vítimas”. Porém a data ainda
não foi confirmada.
Famílias protestaram durante sessão da Câmara
(Foto - Divulgação: Cynthia Gonçalves)
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