22 de março de 2015

Prefeito afirma que capacidade de escoamento do córrego Poá será duplicada e explica que “não tem poder constitucional para construir sozinho novos reservatórios de água”

No último sábado (21), o prefeito de Taboão da Serra, Fernando Fernandes Filho afirmou em sua rede social Facebook, que como prefeito “não vai se eximir de culpa (em relação a tragédia após a tempestade que atingiu a cidade na quinta-feira (19)”. Frisou que “fizemos (a prefeitura) tudo o que poderíamos ter feito, mas infelizmente, as obras do córrego Poá, que estão em curso, ainda não chegaram ao trecho mais atingido”. Segundo ele “a capacidade de escoamento do córrego Poá está sendo duplicada e que não têm recursos e nem poder constitucional para construir sozinhos novos reservatórios de água".  Esse foi seu segundo pronunciamento, na quinta ele foi criticado quando afirmou que a "enchente pegou a todos de surpresa" (relembre aqui).

Fernandes ressaltou que na Bacia do Pirajuçara foram construídos 5 piscinões, que como prefeito “tenho obrigação de investir na saúde, na educação, folha de pagamento, o que sobra deve suprir todas as outras áreas da prefeitura” e afirmou “Nós não temos recursos e nem poder constitucional para construirmos sozinhos novos reservatórios de água”, explicou.

Ele ressaltou que “as pessoas que perderam seus carros no centro, não foram relapsas, nem desatenciosas”, pois a chuva foi tão intensa e rápida (choveu em meia hora o mesmo previsto para chover em 10 dias) “que pegou a todos de surpresa, até quem mora no local há anos e conhece os perigos da região, não conseguiu agir”, justificou.

Ele criticou quem tem conhecimento da causa e sabe que não há uma solução a curto prazo e “acha que existem formas mais respeitosas, principalmente com as pessoas atingidas, de protestarmos ou mesmo nos indignarmos, sem que façam chacota com a tragédia alheia”. Os comentários de sua postagem, em sua maioria foram de bastante elogio. Somente duas pessoas o criticaram – veja poste e comentários aqui.

Tempestade

As consequências da tempestade que atingiu a cidade de Taboão da Serra, na última quinta-feira (19), serão dificilmente esquecidas para as famílias de cerca de 116 residências que foram invadidas pela enxurrada e perderam seus móveis, eletroeletrônicos e muitos bens materiais conquistados com a força do trabalho. As ruas do Largo do município se transformaram em rios, veículos foram arrastados para o córrego Poá, ficaram empilhados e há um idoso desaparecido desde então, levado pela enchente. Foram 30 minutos de chuva para marcar a data como uma verdadeira tragédia. Relembre aqui, aqui e aqui.

Divulgação


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